O movimento é simples, envolve basicamente uma rotação de punho e alguma pressão nos dedos. Mas os pés suam, as mãos pingam e a barriga gela. Os pensamentos entram em ebulição, você perde o controle de si e só tem vontade sair correndo do carro.
O medo de dirigir surge, muitas vezes, sem explicação concreta. Há muita gente, mulheres na maioria, que nunca encostou num volante e, mesmo assim, sente calafrios só de pensar em assumir o banco do motorista. "Em geral, são pessoas que querem garantias de que tudo vai dar certo antes mesmo de fazer alguma coisa.
O resultado? Dirigir deixa de ser algo possível, entrando para o terreno de atividades impossíveis. Na maioria dos casos, segundo a psicóloga, as vítimas desse tipo de problema só buscam depois de tentarem resolver o sufoco sozinha. Entre as medidas mais comuns, está a compra de um carro (como se ele pudesse forçar a prática ao volante, pedir socorro aos colegas. O comportamento, inclusive, deu origem à chamada Síndrome do carro na garagem, que aflige pessoas com habilitação, mas sem coragem sequer de ligar o veículo sem a companhia do instrutor.
Se você pertence ao grupo que sonha em ganhar independência, indo para qualquer lugar sem depender de ninguém ou de condução, saiba que se livrar dos pensamentos sabotadores sé o primeiro passo. A seguir, conheça alguns dos principais mitos que precisam ser derrubados se você deseja, realmente, assumir a direção.
1. Não tenho intimidade com o carro: a idéia de que o carro é um desconhecido serve como desculpa para muita gente evitar o volante. Mas se você não se aproximar dele, é impossível vencer o problema. É você quem comanda, ele serve de transporte.
2. Tenho dificuldade de dividir espaço: estar no trânsito implica diálogo e respeito com outros motoristas e com os pedestres. Mas a prática também exige uma boa dose de iniciativa (para fazer ultrapassagens ou mudar de faixa, por exemplo). Se você não ser seta, nenhum carro vai saber que você precisa virar à direita ou à esquerda. As normas também são as mesmas para todos: carros simples e sofisticados devem seguir os semáforos e obedecer às placas. Não há privilégios e, quando você entende isso, fica mais fácil ocupar o eu espaço sem invadir o do outro.
3. Dirigir é difícil: decorar comandos, conciliar os pés, olhar nos espelhos, ajustar os bancos... quando pensa em tudo que precisa fazer enquanto fica ao volante, você treme e não entende como tem gente que ainda consegue ouvir música e conversar ao mesmo tempo em que conduz. Seu desespero, no entanto, mascara a simplicidade dessa atividade. "Dirigir é simples porque é uma atividade composto de movimentos repetitivos: trocar as marchas, andar na faixa, recomeçar a cada parada no semáforo", afirma o Instrutor. Com a prática, todo esse circuito é automatizado e você nem pensa mais antes de agir.
4. Passei da idade e meus reflexos são mais lentos: para esta desculpa, a psicóloga é taxativa. "Não é porque você está numa faixa etária maior que terá dificuldade para dirigir. No que tange à capacidade de aprendizagem, a única diferença é a ousadia que o pessoal mais jovem apresenta".
5. Não sei nem andar de bicicleta, quem dirá dirigir: pense friamente: o que uma coisa tem a ver com a outra? Você deixa de usar o celular por que não joga videogame ou esquiva-se de andar porque não anda de patins? A desculpa é uma das mais estapafúrdias e não tem relação direta com o medo de dirigir. Há ótimos motoristas que nunca pedalaram e há quem pedale muito bem sem saber dirigir.
6. Tenho medo de que batam no meu carro: pensar o que passa pela cabeça das centenas de motoristas que cruzam seu caminho é tarefa impossível. Mas, numa olhadela rápida, você vai notar que todos são pessoas em trajeto de trabalho, levando crianças para a escola ou fazendo outras atividades do dia-a-dia, como você. Acidentes acontecem, mas não há como prevê-los ou achar que ficar em casa é a solução para se proteger deles.
7. Os congestionamentos me sufocam: perder a calma quando uma fila infinita de carros forma-se à sua frente está longe de ser uma reação estranha. Mesmo os motoristas mais experientes tema paciência esgotada. Dizer que isso é bom é mentira. Mas, como diz o Instrutor, você encara elevadores cheios e lojas superlotadas caso precise, certo? Então dê uma chance a si mesmo e veja como você lida com mais este teste.
Liquide a sabotagem
Além de mudar seu jeito de pensar, tome atitudes que vão acelerar sua intimidade com o volante
Em vez de...
Esperar aprender feito mágica, treine a direção. Como numa aula de dança e de pintura, quanto mais prática, melhor o resultado.
Sonhar em aprender do dia para a noite, valorize cada conquista. Observe sua evolução nas ruas e, até mesmo, na garagem de casa.
Querer dirigir igual aos profissionais, contente-se em circular pela cidade no seu ritmo. Aos poucos tudo vai ficando mais fácil e você descobre que não necessidade de competição.
Aguardar que alguém ofereça o carro para você treinar, peça. Assuma responsabilidade por ele e na se cobre tanto. Deixar o carro morrer ou ter dificuldade nas ladeiras é mais do que normal. Desligue, comece de novo e, se for o caso, peça ajuda.
Achar que o carro transforma você me outra pessoa, seja você mesmo. Ignore as pressões externas e vá vencendo suas dificuldades no seu ritmo, mas sem abandonar seu objetivo.
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