sábado, 15 de dezembro de 2012

GRÁFICO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM SÃO PAULO.

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São Paulo, mortos em acidentes de trânsito, de 2002 a 2010

Gráfico representativo das estatísticas do Ministério da Saúde
SP Datasus mortos 2002a2010

 
Veja o detalhe por tipo de usuário
SP Datasus VF por tipo 2002a2010





Relatório "Fatais 2011" da CET-SP registra queda na morte de pedestres na cidade

Artigo publicado no portal da CET-SP em 3/05/2012

Extrato

O relatório também aponta queda de mortes ou estabilidade em todas as categorias, com exceção de motociclistas.

Ao longo de 2011, 617 pedestres perderam a vida em decorrência de acidentes no trânsito da cidade.

 O número representa uma queda de 2% em relação ao que foi registrado no ano anterior, quando 630 pedestres morreram atropelados. 

O dado foi extraído do mais recente Relatório Anual de Acidentes de Trânsito Fatais 2011, realizado anualmente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).


Ele já reflete dados positivos do Programa de Proteção ao Pedestre, iniciado em maio do ano passado na capital paulista.


Dos pedestres mortos, 81,5% eram homens, com idade média de 50 anos. Entre motoristas e passageiros de veículos, houve uma queda de 6,5% no total de mortes.


 Em 2011, foram 187 vítimas fatais neste grupo ante 200 em 2010.


A quantidade de ciclistas mortos em acidentes de trânsito manteve-se estável, com o registro de 49 óbitos tanto em 2011 quanto em 2010.


O balanço anual feito pela CET tem como fonte primária as anotações oficiais do IML - Instituto Médico Legal, cruzadas com os Boletins de Ocorrência de acidentes de trânsito que compõem o INFOCRIM (Sistema de Informação Criminal) da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.


 Esse sistema é um banco informatizado de todos os BOs elaborados pela Polícia Civil e disponibilizado à CET para consulta.


O relatório também apresenta dados preocupantes de mortes de motociclistas que, inclusive, acabaram puxando para cima a curva estatística geral de mortes na Cidade.


 Em 2011, 1.365 pessoas perderam a vida em decorrência de acidentes de trânsito fatais na cidade de São Paulo. O número é 0,6% superior ao do ano anterior, quando a quantidade de óbitos no trânsito paulistano totalizou 1.357 registros.



Gráfico "Vítimas mortais , por tipo de usuário, 2005 a 2011.


1.505 mortos em 2005/ 1.365 em 2011 (617 pedestres, 512 motociclistas, 187 ocupantes de outros veículos, 49 ciclistas)


Quadro "Comparações 2010/2011
Pedestres -2%, motociclistas +7%, ocupantes outros veículos -6,5%


Quadro "Acidentes fatais e suas vítimas"


Gráfico "Acidentes fatais, por tipo"
Pela segunda vez desde 2005, os números de acidentes por tipo subiram.


E a explicação está no aumento do índice de mortalidade entre os motociclistas (7,1% a mais em 2011 se comparado com 2010).


Ao contrário, em todas as demais categorias pesquisadas, observaram-se quedas (como os casos de óbitos de pedestres e motoristas/passageiros de veículos) ou estabilidade, a exemplo das mortes de ciclistas (49 em 2010 e 49 em 2011).



As análises que contextualizam o número de óbitos no trânsito apontam que ações de educação e fiscalização desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Transportes (SMT) junto a públicos específicos - como, por exemplo, os grupos dos Pedestres e dos Ciclistas - surtem efeito positivo, contribuindo para redução e estabilidade respectivas verificadas no total de mortes entre esses usuários.


Destacam-se, aqui, a iniciativa do Programa de Proteção ao Pedestre, lançado em maio 2011 para conter as mortes por atropelamentos; e o investimento na expansão da malha cicloviária da Cidade, sobretudo, no último ano com a abertura de rotas de bicicletas, ciclofaixas e ciclovias.


 Hoje, essa malha conta com 172,7 Km de extensão na capital paulista.


Além disso, a leitura do Relatório Anual de Acidentes de Trânsito Fatais da CET revela que o número de falecimentos no trânsito, ainda que 0,6% maior em 2011 do que em relação a 2010, é proporcionalmente menor do que o aumento da frota veicular e da população paulistanas.


Quadros "Índices em função da frota"

MOTOCICLISTAS

Tal como já se verificou no balanço de mortes de 2010, a única categoria a apresentar crescimento na incidência de óbitos em 2011 foi a de motociclistas, com o registro de 34 vítimas fatais a mais (aumento de 7,1%).


No ano passado, a CET apurou o registro de 512 motociclistas mortos no trânsito. Em 2010, foram 478 vítimas fatais nesta categoria.



Para tentar frear esse avanço e preservar a vida de quem se locomove com esse tipo de veículo nas ruas e avenidas de São Paulo, a CET realocou sua logística de fiscalização por equipamentos eletrônicos e colocou em funcionamento seis radares portáteis (do tipo pistola) dotados de dispositivos registradores de imagem para flagrar excesso de velocidade cometido por motociclistas.


As autuações com esses equipamentos começaram em 26 de março de 2012.



A CET também está realocando outros 19 radares fixos para fiscalizar as infrações de motociclistas, em todas as regiões da Cidade.


 Há dois locais onde os equipamentos já estão operando: na Av. 23 de Maio sob o Viaduto Tutóia (Sentido Centro) e na Av.


Alcântara Machado (Sentido Centro), após o Viaduto Bresser e, na mesma avenida, no Sentido Bairro, após a Rua Álvaro Ramos.



Além disso, no último dia 8 de fevereiro a CET e a Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares firmaram convênio de cooperação para criar um complexo inédito voltado para a educação de motociclistas, o Centro Educacional Paulistano de Motociclistas (CEPAM).


Com a expectativa de atender cerca de 20 mil motociclistas por ano, o objetivo do Centro é transmitir conhecimentos técnicos, desenvolver habilidades práticas de pilotagem segura, difundir regras de trânsito, valores e princípios de cidadania.



A Secretaria Municipal de Transportes publicou no dia 26 de novembro de 2011 duas portarias que regulamentam o exercício das atividades dos profissionais em transporte de mercadorias com o uso de motocicletas.


Essas portarias foram baseadas na Lei Municipal nº 14.491, de 28/07/2007 e na Lei Federal nº 12.009, de 30/07/2009.


Elas estabelecem que o condutor interessado em explorar os serviços de transportes de pequenas cargas, denominado motofrete, deverá registrar-se no Cadastro Municipal de Condutores de Motofrete, resultando na expedição do Certificado de Condutor de Motofrete - Condumoto.



Além disso, deverá licenciar a motocicleta que será utilizada para os serviços de transportes de pequenas cargas como motocicleta de categoria aluguel - Placa Vermelha.



Sendo assim, todos os motociclistas, para exercer a atividade de transportes de pequenas cargas na cidade de São Paulo, deverão cumprir a legislação vigente.



A alta do número de mortes envolvendo motociclistas se deve especialmente ao crescimento da frota de motocicletas (de 22% entre 2008/2011), à fragilização do condutor em razão das características próprias deste veículo e à circulação da motocicleta entre outros veículos de maior porte e em velocidade diferenciada.


Conforme o DETRAN de São Paulo, em março deste ano a frota de motocicletas emplacadas na Capital já beirava quase 1 milhão, com 941.136 unidades exatamente.
 
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O governo federal quer que o novo texto da Lei Seca, com punições mais duras para motoristas alcoolizados, entre em vigor ainda neste ano, a tempo de reforçar a Operação Rodovida, que começa neste sábado (15) em todo o País.

 A intenção é ajudar a reduzir a alta taxa de acidentes no período entre o Natal e o carnaval.

Entenda: Comissão do Senado aprova projeto que endurece Lei Seca

Substâncias psicoativas: Uso de remédio também será fiscalizado em Lei Seca

Aprovado na Câmara, o novo dispositivo incrimina o condutor que se recusa a fazer o teste do bafômetro e eleva a multa por embriaguez para R$ 1.915,40.

 Por orientação da presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apelou para que a bancada do governo no Senado não altere o texto.

 "A sociedade precisa desse reforço no combate a essa espiral de violência no trânsito, que ceifa vidas de jovens, destrói famílias e traz graves problemas ao sistema de saúde pública", disse.

Alguns senadores, porém, propõem medidas ainda mais duras, como a tolerância zero. "Quem quer o ótimo pode não chegar ao bom", afirmou Cardozo.

 Pela nova legislação, condutores que se recusarem a fazer o teste poderão ser enquadrados criminalmente.

A alcoolemia será demonstrada por "exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito"
 Em caso de reincidência no período de um ano, o valor da multa passa para R$ 3.830,80. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


A mudança na Lei Seca planejada pelo Congresso vai atingir também quem dirigir sob o efeito de qualquer outra substância que possa provocar alteração na capacidade psicomotora - ou seja, até remédios.

 A proposta abre a possibilidade de que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamente testes para verificar quando o motorista está sob efeito de qualquer "substância psicoativa".

Entenda: Comissão do Senado aprova projeto que endurece Lei Seca.

Hoje, o Código de Trânsito prevê a proibição de dirigir sob efeito de qualquer dessas substâncias, mas não trata da fiscalização.

 Autor do projeto original, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) destacou na justificativa que até mesmo pessoas que tomam medicamentos podem ser enquadradas, se isso alterar sua capacidade de dirigir.

 Ele alegou que o objetivo não é só atacar o álcool, mas qualquer produto que interfira negativamente na capacidade do motorista.

Nesse trecho, a Lei Seca será alterada para deixar claro que o objetivo é combater o que leva o condutor a ter "capacidade psicomotora alterada". "Desde o início da Lei Seca, o artigo não fala só em álcool.

 Com a possibilidade de ampliação da prova, poderemos enquadrar outras substâncias psicoativas. Pode ser droga lícita, mas, se causa desestabilização, como um medicamento psiquiátrico, a pessoa poderá ser enquadrada."

Governo quer tolerância zero em blitz da Lei Seca ainda neste mês.

Apesar da ampliação, técnicos do governo ouvidos nos últimos meses ressaltam que o objetivo da mudança é combater principalmente quem dirige sob efeito de drogas ilícitas.

 O texto final do projeto, costurado ainda na Câmara, teve a participação dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades).

Apesar de admitir pontos polêmicos, como o enquadramento por remédios, o governo optou por não aceitar a chamada "tolerância zero". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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