terça-feira, 9 de julho de 2013

ESTUDO GARANTE QUE O DINHEIRO TRAZ A FELICIDADE.




Se pra você felicidade for algo subjetivo, uma construção pessoal, um valor interior mais do que exterior – e é o que felicidade significa para a maioria das pessoas -, então é certo que o dinheiro por si só não traz felicidade. Mas também não significa o oposto: que ele traga infelicidade, embora essa seja uma crença introjetada por muitos. Porque o dinheiro proporciona conforto, permite que você tenha um plano de saúde, uma boa casa, acesso a melhores escolas, enfim, uma vida mais digna do ponto de vista material. Agora, se ele também vai contribuir para gerar a sensação de felicidade, isso é algo particular e que dependerá de suas crenças.
Quem tem dificuldade em tomar decisões pode angustiar-se com a liberdade de escolha que o dinheiro traz. Ou, mesmo sem se dar conta, pode associar a ideia de ganhar mais – algo que deseja! – com a possibilidade de investir errado e perder tudo, com o medo de ser assaltado, com a inveja dos amigos e parentes ou com a expectativa de desavenças familiares. Lá no fundinho, ainda que não admita, a pessoa crê que ocorrerá alguma desgraça para “compensar” esse prêmio, e tal crença pode levá-la a sabotar o próprio êxito financeiro. É como se para ter menos problemas a solução fosse ter menos dinheiro.
Gente assim vive um conflito: padece por não ter dinheiro e padece com a hipótese de tê-lo, receando as consequências que sempre vê como negativas.
Esse conflito envolvendo dinheiro é reforçado por uma interpretação cristã muito disseminada no Brasil: a de que é nobre ser desapegado das coisas materiais ao mesmo tempo em que se trabalha com dedicação. Em países cuja cultura religiosa é a de que “Deus ajuda quem se ajuda”, o dinheiro é bem-vindo porque é uma materialização dos talentos concedidos por Deus, desde que obtido por meios éticos, é claro.
O conflito tem solução?
Tem sim, e a primeira coisa é reconhecer que os pensamentos associando dinheiro à desgraça, culpa e infelicidade não são racionais, costumam ser herdados dos familiares e devem ser questionados. Afinal, se trabalhamos com dedicação é justo desfrutar da recompensa. Desejar a felicidade, as coisas boas, e ter medo de perdê-las é até certo ponto natural. O que não é natural é ser refém dessa sensação. E para livrar-se dela é necessário atualizar nossas crenças, conquistas e competências.
Isso é libertador porque nos permite escolhas pautadas por nossos projetos de vida e valores, ao invés de seguir crenças e mitos sociais cuja prática se revela ineficaz… e infeliz.


Dinheiro pode não comprar amor, mas pode comprar felicidade. O segredo é: você tem de gastá-lo com outra pessoa. Pesquisadores da University of British Columbia (UBC) e da Harvard Business School relatam na Science que pessoas que gastam bastante com presentes para outros e fazem doações para caridade são mais felizes que seus pares. Como parte do estudo, os psicólogos da UBC deram uma bolada de dinheiro para os voluntários gastarem; metade deles foi instruída a gastar consigo mesmo e a outra a gastar com outras pessoas. Os que gastaram com outros avaliaram a si mesmos como sendo mais felizes, em média, do que os que gastaram com eles próprios. As descobertas combinam com as de uma pesquisa feita com 16 pessoas da Harvard Business School em que se pediu a elas para medir sua felicidade antes e depois de receberem bonificações em dinheiro. Os que gastaram sua grana com outros avaliaram a si mesmos como mais felizes do que os colegas de trabalho que deixaram de dividir sua riqueza. “Essas descobertas sugerem que alterações bem pequenas na distribuição de gastos, algo tão pouco como US$ 5, pode ser suficiente para produzir ganhos reais de felicidade em um determinado dia”, diz a autora do estudo e psicóloga da UBC Elizabeth Dunn.

O dinheiro traz felicidade e ter mais dinheiro deixa as pessoas mais felizes, independentemente de já terem o suficiente para se manter, garantem cientistas especializados em economia em um estudo publicado nesta segunda-feira.

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Embora o vínculo entre dinheiro e bem-estar não surpreenda, o novo estudo contradiz pesquisas anteriores que sugeriram que este efeito diminuía acima de um certo nível de renda, que permite às pessoas atenderem às suas necessidades básicas.

Os economistas da Universidade de Michigan Betsey Stevenson e Justin Wolfers afirmam em seu artigo, pulicado na edição de maio do periódico "American Economic Review, Papers and Proceedings", que não há evidências de um ponto "de satisfação" na equação dinheiro-felicidade.

"Não encontramos evidências de um ponto de satisfação", escreveram.

"O vínculo entre renda e bem-estar que encontramos quando examinamos apenas os pobres é semelhante àquele encontrado quando examinamos apenas os ricos", destacaram.

Eles descobriram que o vínculo é válido "ao se fazer comparações cruzadas entre países ricos e pobres assim como ao se fazer comparações entre pessoas ricas e pobres de um país".

O estudo é o mais recente de um campo que rende muita discussão e parece contradizer uma teoria denominada "Paradoxo de Easterlin", desenvolvida em 1974 por Richard Easterlin, que está na Universidade do Sul da Califórnia.

A pesquisa de Easterlin, baseada em consultas feitas no Japão, sugeria um pequeno ou nenhum aumento na felicidade nacional apesar do milagre econômico que o país viveu após a Segunda Guerra Mundial.



Estudos posteriores apontaram para uma renda anual nos Estados Unidos de US$ 75.000 e em países pobres numa faixa entre US$ 8.000 e US$ 25.000, além da qual o dinheiro não impactaria mais o bem-estar.

Mas Stevenson e Wolfers afirmaram que a pesquisa demonstrou que o Paradoxo de Easterlin e teorias similares simplesmente estão equivocadas.

"Se houver um ponto de satisfação, ainda não o alcançamos", afirmaram.

"Nós não encontramos evidências de uma quebra significativa, tanto na relação felicidade-renda, quanto na relação satisfação-renda, mesmo com rendas anuais acima do meio milhão de dólares", acrescentaram.

Stevenson e Wolfers usaram dados de três diferentes estudos cruzados entre países, incluindo a consulta Pew Global Attitudes, a pesquisa Gallup World Poll e o International Social Survey Program.

"Eles demonstram uma clara relação entre o nível médio de bem estar em um país com sua renda média", escreveram.

"Enquanto os ganhos com a renda ficam mais lentos à medida que os países enriquecem, eles nunca desaparecem. Dobrar a renda de um país tem o mesmo impacto no bem estar de seus cidadãos, independente do ponto inicial", emendaram.

Stevenson e Wolfers, que também é um membro não residente da Brookings Institution, têm feito estudos nesta área há anos e a última pesquisa sustenta suas conclusões de um estudo de 2008.


"Enquanto à ideia de que há algum nível crítico de renda além do qual a renda não impacta mais o bem-estar (...) trata-se de algo em desacordo com os dados", concluíram.

10 DICAS DE CONVERSA PARA O 1° ENCONTRO.



10-  Como eu começo?

Ter interesse em sua vida de trabalho, ou qualquer outra coisa que ela goste de falar é uma obrigação para conversas no primeiro encontro. Sim, as mulheres gostam de falar de si mesmas, mas também querem que o cara mostre interesse no que elas dizem, para poderem ter uma noção maior de quem são eles. Você pode fazer perguntas do tipo: "Com o que você trabalha? / Algum hobby? / Fez faculdade? Como era?






9- Um dos meus sonhos é ...

Contrariando à opinião popular, as mulheres não querem apenas falar sobre eles mesmas, mas também querem ver o que está acontecendo com você. Saber sobre suas metas seu sonhos, também é um assunto que vai agrada-lás e muito, elas vão notar  se você expressar realmente querer realizar seus sonhos,  ou se apenas está tentando enrolar ela, entao mostre os seus caminhos, ela vai adorar saber coisas assim a seu respeito.





8-  Um amigo me disse sobre ...

Comentando sobre um amigo que lhe contou algo você pode estar começando uma conversa longa, é um abridor de conversa,  ela vai perceber que você tem amigos que estão com você  no seu dia a dia, e tambem vai ter o assunto do qual você comentou para falar, ou seja você atinge dois coelhos com essa. Apenas preste atenção para o foco da conversa não ir para seus migos e sim para o assunto que seu amigo comentou.



7 - Ha ha ha!

Outra dica para essa data é rir. Rindo de algumas coisas que ela falar e que é pra ser engraçado você não só estará deixando o ambinte mais agradavél para a conversa, como tambem mostrará a ela o som de sua risada, e com certeza ela vai adorar ouvir esse som. Entre no clima, faça umas piadas tambem, para que ela ria, se tornará um encontro gostoso e confiavel para o futuro.






6- Isso me lembra de quando eu ...

Às vezes a melhor maneira de conhecer alguém é através de histórias pessoais. Então vá em frente e compartilhe uma experiência que se destaca como uma grande memória.  Ela vai adorar e comentar das dela também e isso vai render uma boa conversa.







5- Foi um otimo encontro.

Até o final do primeiro encontro,  os dois com certeza vão ficar sem jeito de não saber se falam ou não que esse tempo que passaram juntos foi bom, mas da sua parte tenha certeza de mostrar pra ela que gostou, ela vai adorar saber que foi uma boa compania durante o encontro e isso deixará ela segura quando sair com você de novo, não achando que vai ser um estorvo estando mais solta e deixando tudo mais divertido.




4-  Você já foi à ...?

Claro que não da pra você saber se ela tinha bons momentos antes de você aparecer, mas você pode querer saber onde ela ia, sem parecer insistente claro, mas como um continuador de conversas, para o momento em que tudo fica quieto e você não sabe o que fazer, apenas solte um lugar do qual você já foi e gostou, se ela mostrar interesse você já poderá até conseguir um segundo encontro com ela.







3- Eu vou te ligar.

Um dos melhores pontos que você pode ganhar com a ela no primeiro encontro é dizer a ela que vai ligar e realmente ligar no dia seguinte. Vai por mim ela pode te dar um lista interminavel de caras com quem saiu e que disseram que iam ligar e não o fizeram, então nunca se esqueça disso é muito importante . Se você realmente demonstrar esse interesse, você estará no topo.





2- Eu sou assim ...

É bom deixá-la saber um pouco mais sobre você. Ela vai adorar ouvir sobre os seus interesses, hobbies favoritos e fugas, claro depois que ela já tiver falado muita coisa sobre ela mesma. Divulgar informações sobre si mesmo permite que você demonstre que está na mesma que ela. Além disso, ela vai adorar ver que você está dando informações que ela gostaria de saber e que não vai precisar perguntar pra isso.




1- Posso pagar a conta?


Não há nada de errado em ela lhe ajudar a pagar a conta, estamos em mundo globalizado onde as mulheres tem os mesmos direitos que os homens, mas em seu primeiro encontro, seria bom se você pagasse a conta sozinho, é importante pra ela saber que você não tem problemas em gastar algum dinheiro para sair com ela, mesmo ela se oferecendo pra ajudar diga pra ela: "ahh relaxa na proxima se ajuda ta? é que eu passo no cartão aqui rapidinho sem problemas", ela vai deixar e isso te dará uma imagem positiva, as mulheres sabem bem que isso da uma boa imagem para os homens, então pague, quando você já tiver uma grande intimidade com ela, ai sim vocês podem raxar alguma coisa juntos sem problemas.

O HOMEN SÓ PAGA A CONTA PARA MULHER BONITA.



Para aquele encontro esperado estamos careca de saber – eu, principalmente – que grande parte das mulheres gasta uma bica com cabelo, maquiagem, roupa, unhas e até depilação. Sabemos também que a maioria delas espera em troca que o homem banque a conta no primeiro encontro. Agora o que elas não sabem e que a gente não percebe é que quanto mais bonita o homem achá-las, mais ele estará disposto a gastar no primeiro encontro.Se te achar bonita ele não vai se preocupar com a conta

Quem descobriu isso foram os pesquisadores da Universidade de St. Andrews, na Escócia. Eles entrevistaram 416 homens e mulheres e perguntaram, com auxílio de imagens do sexo oposto, se caso tivesse rolado um encontro, quem você acha que deveria pagar a conta. As respostas poderiam ser de pagar completa, rachar a conta ou fazer o parceiro(a) bancar.

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O estudo comprovou que, quando mais bonita fosse a mulher, menos preocupado com a conta o cara se mostrava. ‘Quando um homem se oferece para pagar a refeição, de certa forma está dizendo: “Eu estou interessado, gostaria de uma segundo encontro, eu gostaria de te ver de novo”’, afirma o pesquisador Michael Stirrat.

Com as mulheres, as coisas funcionam de maneira oposta. Caso achem o companheiro interessante, elas esperam que eles paguem a conta. ‘Quando a mulher deixa o homem pagar para ela, ela está basicamente dizendo que ela gostaria de uma segundo encontro’. Fique atento nessa hora, isso também significa que se uma mulher insistir em pagar, ou pelo menos fazer uma contribuição, pode ser um sinal de que o encontro não foi legal. “Se ele é menos atraente, ela prefere dividir a conta.”, afirma os pesquisadores.

O estudo revelou também que as mulheres e homens bonitos eram menos propensos a querer contribuir para os custos. Esse grupo pensa que, por terem uma beleza diferenciada, o parceiro tem a predisposição de arcar com os custos do encontro.


Se você, homem, quer impressionar, pague a conta. Agora vai a dica para as mulheres: se ele não bancou, ou ele tá na pindaíba, ou pode ter certeza que ele não curtiu vocÊ tanto assim.

SEXO NO PRIMEIRO ENCONTRO NÃO ATRAPALHA O NAMORO.




Embora tenham vontade, grande parte das mulheres evita esticar o primeiro encontro com medo de ficarem mal faladas e porque pretendem manter a imagem de garota de família. Apesar de alguns homens não querer se envolver com as garotas que tiveram, digamos assim, um contato intimo mais rápido, a maioria veste a camisa e incentiva o ‘quanto antes rolar sexo, melhor’. Pois é, a ciência comprovou que eles estão certos.



A brilhante descoberta foi feita na Universidade de Iowa. O responsável pelo feito foi o pesquisador norte-americano Anthony Paik percebendo que não há ligação entre o sucesso de relacionamentos e o fator dele iniciar ou não com sexo.

O estudo entrevistou 642 adultos para saber sobre a qualidade do relacionamento deles. Entre as perguntas feitas, o “quanto você ama seu parceiro”, “qual o futuro do relacionamento”, “como sua vida seria se o namoro terminasse”, eram algumas das indagações.

Preste atenção agora: a pesquisa até apontou que grande parte dos casais que levaram mais tempo para fazer sexo se mostrava mais felizes com o namoro do que os afoitos que transaram logo de cara. Mas isso não tem relação direta com a primeira vez, segundo o pesquisador.

O grande problema para o insucesso dos casais está como cada um encara um relacionamento. Quanto menos alguém acredita em namoro, maior a chance de sair por aí passando o rodo. Isso porque essas pessoas sempre acham que vale mais apena investir em relacionamentos curtos e intensos do que longos e estavéis. Logo, ficam mais insatisfeitos quando começam uma vida a dois.

Mas, segundo o estudo, quando o sexo na primeira noite rola com alguém disposto a namorar – mesmo se essa ideia demorar a aparecer para a pessoa-, o futuro possível casal pode ser tão feliz quanto o daqueles que esperam mais tempo para transar.


Resumindo bem para as mulheres: o problema não é esticar o primeiro encontro e sim ir para a cama com quem queira abrir mão da vida solteira. Faça a escolha certa, relaxe e goze!

ONDE LEVAR A GATA NO PRIMEIRO ENCONTRO.




Sem sombra de dúvida, um dos principais dilemas masculinos é saber escolher o lugar legal para levar a garota que você começou a pegar. Nessas horas, a cobrança por não errar é semelhante a um penalty decisivo em final de campeonato, onde a escolha errada pode resultar na volta para casa solitário, cabisbaixo e completamente frustrado.



Além da responsabilidade de agradar a parceira, é neste momento que elas botam a prova seu gosto e sensibilidade. Todo cuidado é pouco na hora de eleger o cenário para a noite. Ao menos que você queira fazer do primeiro o último encontro, a melhor coisa é fugir daquele boteco pé sujo em que assiste a futebol com os seus camaradas ou de restaurantes rodízios onde você está acostumado a encher o pandú e sair carregado.

Para te ajudar na escolha e evitar o mínimo de gafes possíveis, recorremos à opinião das mulheres e montamos uma seleção de tipos de lugares que combinam com a personalidade dela e ocasião, mostrando os pontos que você ganha e as chances de esticar a noite, de 1 a 5. Com a escolha certa, você vai ficar mais à vontade para explorar o seu lado Don Juan.

 10 Regras básicas masculinas para um encontro

Elogie-a durante a noite
Preste atenção nela e no que ela fala
Não fale de planos para o futuro e filhos, é somente o primeiro encontro
Não force a barra para o after, ela te dará sinais de que quer esticar a noite
Cuidado com a bebida, a meta é deixa-la solta, não fazer você ser arrastado
Seja cavalheiro o encontro todo, isso aumentará seus pontos para esticar a noite
Para evitar surpresas no pagamento, certifique-se que o crédito do seu cartão está em dia
Mesmo se ela insistir em pagar a conta, isso não passa de um blefe. É você quem deve assumir o custo
Ligue no dia seguinte ou pelo menos mande uma mensagem para saber como chegou em casa ou se ela dormiu bem (na melhor das hipóteses
Na hora de receber a conta, Não faça cara de “PUTA QUE O PARIU!!! TUDO ISSO???”. Abra rapidamente para ver se está tudo certo e não esboce espanto com o valor

Balada
Encontro a dois e baladas são coisas que não combinam. Os espaços extremamente movimentados dispersam a atenção e, com a concorrência do local, existe a possibilidade dela ainda se engraçar por outra pessoa. Isso sem contar nos bêbados e pitboys que costumam arrumar confusão com você só por estarem a fim da sua garota ou acharem que você está afim das deles. Imagina se você ainda encontra alguma ex no meio da pista?
Pontos conquistas: 1
Chance de esticar a noite: 2 (se ela for será pelo teor alcoólico, não pela escolha do lugar)

Barzinho
Se a ideia é dar um tom descontraído e leve ao encontro, os bares podem ser a melhor opção. Deixe de lado o pé-sujo que frequenta com os amigos e escolha aqueles com cara de boteco-chique. O bom desses lugares são as amplas cartas de bebidas, que quebra o gelo mais facilmente e deixam-nas mais altas. Se ela curtir música, vale também os pubs ou espaços com pista de dança, onde você pode mesclar conversas na mesa e ainda chamá-la para bailar.
Pontos conquistas: 3
Chance de esticar a noite: 3,5 (use seu poder de persuasão)

Hamburgueria
Cara, ao menos que você conserve espinhas na cara, não tenha carteira de habilitação e ainda recorra à mesada dos pais, essa é uma opção que nem tenha que ser cogitada. As mulheres não acham nada romântico e isso só vai mostrar sua imaturidade. Se insistir, a probabilidade de você dormir sozinho é de quase 100%.
Pontos conquistas: -1
Chance de esticar a noite: 1 (só se ela for muito bróder)

Italiano
Dica preferida para quem quiser dar um ar romântico ao encontro. Os pratos, se consumidos com parcimônia, têm como base o carboidrato, de rápida digestão e bom para quem quer emendar atividades aeróbicas depois – espero que esteja me entendendo. Veja se ela entende de vinhos, se positivo, consulte o restaurante antes para não escolher qualquer coisa. Os garçons costumam a indicar bons rótulos – e caros também, cuidado -, e normalmente a opção da casa guarda o melhor custo-benefício. O importante aqui é comer com moderação, para não deixar a garota na mão mais tarde.
Pontos conquistas: 5
Chance de esticar a noite: 4,5 (use somente se a pegada do encontro for romântica)



Mexicano
Não estou falando de fast food mexicano e sim daqueles restaurantes/barzinhos com uma pegada bem cucaracha. Eles dão um tom mais informal ao encontro e, se usados da maneira certa, pode encurtar o caminho para o after. Isso porque a tequila, além de ser a melhor amiga das mulheres, é considerada a bebida que mais faz elas “abrirem as pernas”. Mas, antes de chegar aos finalmentes, é preciso tomar cuidado com algumas coisas. A comida é forte e apimentada e pode ocasionar desarranjos intestinais. Não carregue na pimenta, só peça aquilo que realmente sabe o que é ou já tenha experimentado antes. No caso das tequilas e margaritas, não deixa a gata tomar em excesso. Caso contrário, ao invés de levá-la ao motel, vai ter que acompanhá-la no ambulatório.
Pontos conquistas: 3,5
Chance de esticar a noite: 4,5 (não carregue na pimenta)

Japonês
Conhecendo o gosto da garota de antemão, esta opção pode te dar muitos pontos na conquista. A dica é escolher um ambiente legal, com decoração bem temática e que tenha boas indicações na cozinha. Lembre que você não está naquela competição de temaki com os amigos e não peça um rodízio, pois além de ser deselegante para o primeiro encontro, vai ter prejuízo, pois como é de costume, ela mal vai tocar na comida. Para deixa-la mais solta, escolha um que tenha uma boa carta de saquês, por a bebida é leve e boa para as mulheres se embriagarem.
Pontos conquistas: 4
Chance de esticar a noite: 3 (invista no saquê)

Francês ou restaurantes com culinária contemporânea
Se você tem experiência com esse tipo de comida ou já frequenta os restaurantes, pode escolher sem medo de ser feliz. Elas se sentirão extremamente apaixonadas no encontro e sentirão necessidade de te recompensar de alguma forma. Caso contrário, pode ser uma cilada. A culinária não tem muito bem definida o que é doce ou salgado, os pratos são pra lá de exóticos e a possibilidade de você não fazer boas escolhas e azedar o encontro é grande. Se ainda quiser arriscar, pegue dicas com amigos, veja as opções do cardápio antes do encontro e decore os pratos ‘aceitáveis’. Durante a noite, demonstre confiança ao pedir e faça pose blasé ao ser elogiado pela garota com as escolhas. Isso te dará muitos pontos na conquista.
Pontos conquistas: 4,5
Chance de esticar a noite: 4 (se ela for, vai ser mérito da sua escolha e não desculpa da embriaguez)

Tailandesa, Chinesa e outras culinárias exóticas
Ao menos que você conheça muito bem esses tipos de gastronomia e saiba que ela é muito fã dessas, são as últimas opções a considerar. Os pratos aqui são exóticos por demais, não tem glamour, você não se sentirá confortável e a garota muito menos ainda. Se der certo o jantar, ainda existe a possibilidade do after não acontecer devido ao tempero forte dos pratos.
Pontos conquistas: 2

Chance de esticar a noite: 2 (chances enormes de entrar em uma cilada)

O QUE É SÍNDROME DO PÂNICO.











O que é Síndrome do Pânico ?

A Síndrome do Pânico é um transtorno psicológico caracterizada pela ocorrência de inesperados ataques de pânico e por uma expectativa ansiosa sobre a possibilidade de ter novos ataques.

Os ataques de pânico - ou crises de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente.

Há crises de pânico mais completas e outras menores, com poucos sintomas. As crises de pânico apresentam pelo menos quatro destes sintomas:

Taquicardia, dificuldade de respirar, formigamento, vertigem, tontura, dor ou desconforto no peito, boca seca, tremores, náuseas, desconforto abdominal, perda do foco visual, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.



A frequência das crises varia de pessoa para pessoa e a duração é variável, podendo ir de alguns minutos até algumas horas. Neste estado a pessoa costuma apresentar alguns pensamentos catastróficos como o de que está perdendo o controle, que vai desmaiar, que está enlouquecendo ou que vai morrer.



Geralmente as crises de pânico se iniciam a partir de um susto em relação a alguma sensação do corpo. As sensações disparadoras podem ser variadas, desde uma alteração nos batimentos cardíacos, uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação diferente ou um tremor, por exemplo.

A partir deste susto inicial, surge na mente da pessoa uma série de "pensamentos ruins", com interpretações catastróficas sobre o que está ocorrendo, produzindo um movimento crescente de ansiedade que leva a pessoa a um estado de desespero e pânico.

No período entre as crises a pessoa costuma apresentar sintomas de ansiedade antecipatória.

Ansiedade Antecipatória

Uma das características da Síndrome do Pânico é a pessoa viver com muita ansiedade, na expectativa constante de ter uma nova crise. Este processo, denominado ansiedade antecipatória, leva muitas pessoas a evitarem certas situações e a restringirem suas vidas a um mínimo de actividades.

Podem ocorrer reacções fóbicas secundárias, geralmente relacionadas às situações nas quais a pessoa teve as primeiras crises (no elevador, dirigindo, passando por um determinado lugar, etc). A partir daí, a pessoa passa a associar essas situações às crises. Com o tempo, os sintomas do Pânico tendem a ocorrer em outras situações também, mas é muito comum a pessoa continuar a temer situações específicas, que acentuariam o estado de ansiedade, desencadeando novas crises.

Há uma classificação diagnostica de Síndrome do Pânico com e sem agorafobia. A agorafobia é um estado de ansiedade relacionado a estar em locais ou situações onde escapar ou obter ajuda poderia ser difícil, caso a pessoa tivesse um ataque de pânico. Pode incluir várias situações como estar sozinho, estar no meio de multidão, estar preso no trânsito, dentro do metro, estar parado sobre um viaduto, etc.

Frequentemente a pessoa precisa de alguém para acompanha-la e se sentir mais segura e acaba elegendo alguém como companhia preferencial. Este factor é muito importante para se compreender a dinâmica psicológica da Síndrome do Pânico.

O Surgimento da Classificação Diagnostica

A primeira classificação diagnostica oficial de Síndrome do Pânico ocorreu em 1980, com a publicação, pela Associação Americana de Psiquiatria, do DSM III (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders, 3rd Edition), actualmente em sua quarta edição (DSM IV).

A Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estando presente na Classificação Internacional de Doenças (CID 10).

A Síndrome do Pânico faz parte dos denominados transtornos de ansiedade juntamente com as fobias (fobia simples e fobia social), o stress pós-traumático, o transtorno obsessivo-compulsivo e a ansiedade generalizada.

Enquanto nas Fobias a pessoa teme uma situação ou um objeto específico fora dela, como por exemplo, fobia de altura ou fobia de lugares fechados, no Pânico a pessoa teme o que ocorre no seu próprio corpo; é para essas reacções que se volta a atenção, como deflagradores das crises de Pânico.

QUESTÕES ESSENCIAIS

O Medo das Sensações do Corpo

A pessoa com pânico vive um profundo estranhamento em relação às suas sensações corporais, seu corpo é vivido como uma fonte constante de ameaça. A pessoa faz constantes interpretações equivocadas e catastróficas de suas sensações corporais, achando que vai ter um ataque cardíaco, que está doente, que vai morrer, etc. Há uma profunda falta de confiança no funcionamento do organismo e nas sensações que dele derivam. As crises muitas vezes se iniciam a partir de um susto em relação às sensações do próprio corpo.

A pessoa com Síndrome do Pânico vive ansiosamente o que poderia ser vivido como sentimentos diferenciados. Numa situação que poderia despertar alegria, a pessoa se sente ansiosa; numa situação que provocaria raiva ela também se sente ansiosa. Qualquer reacção interna ou sentimento mais intenso tende a despertar ansiedade.

Atenção sem Foco

A ansiedade é a emoção típica da expectativa de perigo, ela ocorre quando a pessoa se projecta numa situação futura sentida como ameaçadora: eu vou... isto vai acontecer comigo... Se a pessoa conseguir focar na situação presente, a ansiedade diminui. A pessoa com pânico vive tomada por graus variados de ansiedade e tem dificuldade de se sentir presente inteira no momento presente, vivendo como prisioneira do futuro.

O estado de ansiedade leva a automatismos no processo de atenção, que passa a se deslocar constantemente para o próprio corpo, monitorando qualquer sensação que possa indicar que algo está errado.A consciência é tomada por preocupações, pensamentos catastróficos e ruminações, com pouco domínio sobre o fluxo do pensamento. O enfraquecimento desta capacidade de controle voluntário da atenção está relacionado à dificuldade de concentração frequentemente relatada pelas pessoas com Pânico.

Aumentar a capacidade de controle sobre o foco de atenção e a capacidade de presentificação são pontos fundamentais do tratamento para diminuir a ansiedade.

Os Dois Processos de Regulação Emocional

O ser humano dispõe de dois processos básicos de regulação emocional: auto-regulação e regulação pelo vínculo.

Através do processo de auto-regulação emocional podemos regular o nosso próprio estado interno, nos acalmando, nos contendo, nos motivando, etc. Através do processo de regulação pelos vínculos, podemos influenciar reciprocamente a fisiologia e os afectos um do outro e assim podemos nos acalmar e nos regular nos relacionamentos com pessoas de confiança. Os dois processos são normais, necessários e importantes ao longo de toda a vida.

Nas pessoas que desenvolvem Síndrome do Pânico encontramos problemas nestes dois processos, tanto uma precária capacidade de auto-regulação como uma fragilidade nos processos de regulação pelos vínculos.

Tomada pela ansiedade nas crises, mas também num grau menor no período entre as crises, a pessoa com pânico não sabe como apagar o fogo que arde dentro de si . Daí a importância de desenvolver bem os processos de auto-regulação e de regulação pelo vínculo.


A Capacidade de Auto-Regulação

A qualidade da relação com a própria excitação interna começa a se moldar nas experiências precoces de vida. Inicialmente a mãe ajuda a regular o corpo da criança até que o corpo um pouco mais maduro possa se auto-regular. Observa-se que nas pessoas com Síndrome do Pânico esta função não está bem desenvolvida e a pessoa sente-se facilmente ansiosa e vulnerável frente as reacções que dominam o seu corpo.

É comum, por exemplo, as pessoas com Pânico terem tido mães emocionalmente hiper-reativas, que ao invés de acalmarem a criança, a deixavam mais assustada a cada pequeno incidente que acontecia, como um tropeção, um resfriado ou um simples machucado.

Diversas experiências de vida podem dificultar o desenvolvimento da capacidade de auto-regulação, levando a pessoa a sentir-se impotente frente às próprias reacções internas e assim tornando-se mais vulnerável a desenvolver futuramente transtornos ansiosos como a Síndrome do Pânico.

Muitas pessoas com Pânico costumam solicitar a presença constante de alguém para que se sintam mais seguras. Buscam compensar a sua dificuldade de auto-regulação através de uma precária regulação pelo vínculo.

Níveis de Vínculo: Contacto e Conexão

Quando duas pessoas estão conversando, elas estão em contacto, mas não necessariamente em conexão. Contacto é uma interacção de presença, que pode ser superficial, enquanto conexão é uma ligação profunda que ocorre mesmo quando as pessoas estão distantes. Duas pessoas podem estar em contacto, conversando, mas com baixíssima conexão, como numa situação social formal. Por outro lado, duas pessoas podem estar distantes, e, portanto sem contacto, mas se sentirem conectadas.

Esta distinção entre contacto e conexão é muito importante para compreender o que ocorre na situação que produz as crises de pânico. Quando tem uma crise de pânico, a pessoa perde a conexão com os outros . A desconexão é um dos factores importantes para desencadear uma crise de pânico.

As pessoas com pânico geralmente conhecem as sensações de estar "ausente", meio fora da realidade, se sentindo distante mesmo de quem está ao lado.

Regulação pelo Vínculo

Muitas pessoas relatam que quando estão juntas de alguém querido, confiável, tendem a não ter crises de Pânico. Porém, isto é verdadeiro somente enquanto elas se sentem conectadas com esta pessoa. Quando a outra pessoa está ao lado, portanto em contato, mas sem conexão emocional , a crise de Pânico pode se instalar do mesmo modo.

A conexão com o outro pode prevenir as crises por oferecer certa proteção vincular, a garantia de um vínculo que protege contra a sensação de desamparo, que desencadearia a crise.

A outra pessoa funciona como um "assegurador do funcionamento normal do corpo" da pessoa com pânico. Na ausência da conexão com o outro, o corpo poderia se desregular e a sensação de pânico, eclodir.

A regulação pelos vínculos ocorre, por exemplo, quando a mãe acalma a criança assustada, pegando-a no colo, dirigindo-lhe palavras num tom de voz sereno, ajudando deste modo a diminuir a ansiedade e a agitação do corpo da criança. Este processo envolve o estabelecimento de um vínculo com uma comunicação profunda de estados emocionais. Demanda conexão e não apenas contacto.

Geralmente as pessoas que desenvolvem Pânico tiveram experiências vinculares traumáticas, que podem envolver perdas, rompimentos, traições ou abandono. Estes traumas prejudicaram a capacidade da pessoa estabelecer e manter conexões emocionais profundas, factor essencial para a regulação emocional pelo vínculo.

Assim a pessoa pode algumas vezes se sentir protegida com a presença de alguém de sua confiança, mas acaba voltando ao estado de vulnerabilidade tão logo esta pessoa se afaste. Há uma precariedade na conexão vincular que torna-se inconstante e não se mantém com o afastamento.

O Desamparo

Há uma relação significativa entre o Pânico e as crises de ansiedade disparadas pelas situações de separação na infância. Uma boa parte das pessoas que desenvolvem Síndrome do Pânico não conseguiu construir uma referência interna do outro (inicialmente a mãe) que lhe propiciasse segurança e estabilidade emocional. Esta falta de confiança pode trazer, em momentos críticos, vivências profundas de solidão, desespero, desconexão e desamparo, disparando crises de pânico.

A experiência do Pânico é muito próxima do desespero atávico de uma criança pequena que se sente sozinha, uma experiência limite de sofrimento intenso, de sentir-se exposta ao devir, frágil, desprotegida, sob o risco do aniquilamento e da morte.

As pessoas com Síndrome do Pânico sofrem com uma falta de conexão básica, falta de conexão e confiança nos vínculos e falta de conexão e confiança no corpo, o que leva a uma vivência insegura, com experiências de vulnerabilidade e desamparo.

No tratamento precisamos ajudar a pessoa a desenvolver a capacidade de auto-regulação e fortalecer a sua capacidade de regulação pelo vínculo para superar os estados de desamparo.


O TRATAMENTO

Objectivos Principais

Há algumas directrizes importantes para o tratamento da Síndrome do Pânico:

1 - Compreender o que é a Síndrome do Pânico, assumindo a atitude certa para lidar com a ansiedade e as crises.

Os sintomas do pânico são intoleráveis enquanto não compreendidos. A compreensão das reacções de ansiedade, do funcionamento das crises e dos pensamentos catastróficos permite a criação de uma atitude construtiva, superando o medo, o pavor e a confusão que acabam produzindo mais pânico.

2 - Desenvolver a capacidade de auto-regulação.

Desenvolvendo a capacidade de auto-regulação a pessoa aprende a influenciar os seus estados internos, diminuindo a incidência das crises e regulando os níveis de ansiedade, o que diminui sua vulnerabilidade à novas crises. Este processo é possível pelo aprendizado de técnicas de auto-gerenciamento.

Utilizamos um amplo repertório de técnicas de auto-gerenciamento que incluem trabalhos respiratórios, técnicas de direccionamento da atenção, fortalecimento da capacidade de concentração, técnicas visuais variadas (convergência binocular focal, percepção de campo, entre outras), técnicas de reorganização do tônus muscular, reorganização da forma somática, etc.

Estas técnicas de auto-gerenciamento ensinam à pessoa como influir sobre os seus estados internos, desenvolvendo a capacidade de auto-regulação.

Através do manejo voluntário dos padrões somático-emocionais que mantém o estado de pânico pré-organizado, podemos reorganizar e transformar estes padrões que mantém o gatilho do pânico armado, pronto para disparar novas crises.

Estas técnicas têm uma forte eficácia ao influenciar, por ação reversa, os centros cerebrais que desencadeiam as respostas de pânico, diminuindo o nível de ansiedade e a intensidade das crises.

3 - Modificar a relação com as sensações do próprio corpo.

Para ajudar na integração das sensações corporais - tão temidas pelas pessoas com pânico - utilizamos técnicas de auto-observação, com atenção dirigida e resignificação das sensações corporais. Exploramos as correlações entre as posturas somáticas e os estados psicológicos. Estes recursos ajudam na familiarização com as sensações do corpo, favorecendo a intimidade com a linguagem somática que acompanha a vida emocional.

4 - Desenvolver a capacidade de regulação emocional através dos vínculos.

Restabelecer a capacidade de se regular pelo vínculo envolve desenvolver a capacidade da pessoa estabelecer e sustentar conexões profundas e vínculos de confiança. Este processo vai permitir que a pessoa supere o desamparo que a mantém vulnerável às crises de Pânico.

Neste processo revemos a história de vida de relacionamentos, incluindo os traumas emocionais que possam ter comprometido a confiança e a potência vincular. Buscamos ajudar na reorganização dos padrões vinculares em direção a relações mais estáveis que possam permitir criar uma rede de vínculos e conexões mais profundas e estáveis, essenciais para a proteção das crises de Pânico.

5 - Elaborar outros processos psicológicos actuantes.

Abordamos os factores desencadeantes em diferentes níveis. Fazemos um levantamento dos factores stressantes que estavam presentes quando a Síndrome do Pânico começou, onde poderiam contribuir, por exemplo, ambientes e eventos stressantes.

Mapeamos possíveis crises existenciais e transições - mudanças de fases da vida, crises em relacionamentos, crises profissionais, etc - fatores que poderiam estar contribuindo para a emergência do pânico.

Num nível mais profundo buscamos investigar e trabalhar as memórias de experiências de vulnerabilidade - traumas - que poderiam estar se reeditando nas experiências actuais de pânico. Este processo envolve trabalhar com memórias implícitas , memórias emocionais não conscientes, relacionados à traumas da primeira infância ou mesmo traumas posteriores intensos. Estas memórias não conscientes continuam a agir ao longo da vida, produzindo grandes sofrimentos psicológicos. O acesso a estas memórias implícitas é possível pela atenção à comunicação não verbal - memória motora - e pela análise cuidadosa por parte do psicólogo, dos sentimentos que emergem no campo da relação terapêutica. É fundamental poder identificar e integrar estes diversos níveis de afectos não elaborados, pois eles originam estados internos de vulnerabilidade e desamparo que levam a pessoa ao Pânico.

Os melhores resultados são obtidos por um tratamento que contemple todos estes objetivos: a compreensão da resposta de pânico, o desenvolvimento da capacidade de auto-regulação, a modificação da relação da pessoa com o próprio corpo, desenvolvimento da capacidade de regulação pelo vínculo e a elaboração dos processos psicológicos que levaram ao Pânico.

Uma combinação destes objetivos é a melhor solução para um tratamento eficaz da Síndrome do Pânico.

Sobre a Medicação

Os remédios podem ser recursos auxiliares importantes para o controle das crises de pânico, trabalhando conjuntamente com a psicoterapia para ajudar na superação da Síndrome do Pânico.

Porém, há algumas ponderações sobre a sua utilização . Primeiro, é necessário ter claro que os remédios não ensinam nada. Eles não ensinam à pessoa como ela própria pode influenciar seus estados internos e assim a superar o sentimento de impotência que o pânico traz. Não ensinam a pessoa a compreender os sentimentos e experiências que desencadeiam as crises de pânico. E não ajudam a pessoa a perder o medo das reacções de seu corpo e a ganhar uma compreensão mais profunda de seus sentimentos. Os remédios - quando utilizados - devem ser vistos como auxiliares do tratamento psicológico.

Algumas pessoas optam por um tratamento conjugado de medicação e psicoterapia enquanto outras optam por tratar o pânico somente com uma psicoterapia especializada. Na psicoterapia especializada utilizamos técnicas de auto-gerenciamento – para manejar os níveis de ansiedade e controlar as crises – e ao mesmo tempo trabalhamos as questões psicológicas envolvidas. A opção mais precária seria tratar o pânico somente com medicação, visto que o índice de recaídas é maior quando há somente tratamento medicamentoso do que quando há também um tratamento psicológico. Os remédios mal administrados podem acabar mascarando por anos o sofrimento ao invés de ajudar a pessoa a superá-lo.
Atualmente é possível tratar a pessoa com Síndrome de Pânico sem a utilização de medicação e temos obtido bons resultados tanto com pessoas que estão paralelamente tomando medicação como com aquelas que preferem não tomar remédios.

Melhora: Um Horizonte Possível

Para uma pessoa ficar boa do Pânico não basta controlar as crises, é necessário integrar as sensações e sentimentos que estavam disparando as crises e assim superar o estado interno de desamparo.

A melhora advém quando a pessoa torna-se capaz de sentir-se identificada com seu corpo, capaz de influenciar seus estados internos, sentindo-se conectada com os outros à sua volta, podendo lidar com os sentimentos internos, se reconectando com os fatores internos que a precipitaram no Pânico e podendo lidar com eles de um modo mais satisfatório.

Superar a experiência da Síndrome do Pânico pode ser uma grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital e contemporânea do processo psicológico de vida de cada um.

ARTIGO CIENTÍFICO

Está acessível também um dos artigos publicados pelo Dr. Artur Scarpato sobre a Síndrome do Pânico. É um artigo técnico, voltado para profissionais, mas que está disponível a todos os interessados.


O estranho que me habita: a Síndrome do Pânico numa perspectiva formativa

matéria já existente.

ANSIEDADE DAS CRIANÇAS.







Estamos acostumados a associar a ansiedade com a maturidade, como se as palpitações e a sensação de falta de controle do tempo fossem um resultado imediato das responsabilidades da vida adulta. Mas já há crianças sofrendo com esse mal, e não são poucas: a cada 100 crianças e adolescentes com idades entre seis e 16 anos, 12 sofrem de transtorno de ansiedade. E este número vem aumentando, segundo levantamento do Centro de Atendimentos e Pesquisa de Psiquiatria Infantil e da Adolescência.


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Dor de barriga merece a devida atenção

Só nos últimos 10 anos, o crescimento registrado foi de 60%. “No consultório, esse aumento é nítido. Os fatores ambientais, intimamente ligados ao aparecimento deste tipo de transtorno, estão mais propícios”, relata Jaci Ferfila, psicóloga especialista em diagnóstico de crianças e adolescentes. “Há mais competição, as famílias têm menos atividades”. Por isso os pais devem ficar atentos: atitudes encaradas muitas vezes como manha podem, na verdade, ser sinais de que o filho está sofrendo de ansiedade.
Como diferenciar o pedido simples por atenção de um problema mais sério, que requer ajuda psicológica? “A maneira prática de diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é avaliar se a reação é de curta duração e relacionada ao estímulo do momento ou não”, relata o estudo “Transtornos de ansiedade”, realizado pelos psiquiatras Ana Regina Castillo, Rogéria Recondo, Fernando Asbahr e Gisele Manfro, e publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria, a mais importante do setor.

De acordo com os especialistas, quando o sentimento passa a ser um problema na vida da criança, é hora de procurar ajuda. “É preciso olhar a criança como um todo, o jeito dela interagir, de se relacionar e principalmente de brincar, porque nesse momento ela vai se expressar”, pontua o psiquiatra especializado em crianças e adolescentes Candido Fontan Barros. “É no brincar que ela repete seus conflitos internos”.

 A importância do brincar.

Perfil do ansioso

Mesmo quando a criança não consegue elaborar seus sentimentos em forma de discurso, há sempre a demonstração de que algo não vai bem. Agitação, euforia, excitação, apego excessivo e intenso aos pais, problemas de relacionamento com conhecidos ou familiares, ataques de pânico e dificuldade de aprendizagem são os principais sintomas. “A criança tem preocupações típicas de adulto, medos exagerados e reações exacerbadas ou é tímida a ponto de não conseguir fazer amigos”, descreve Carolina Gouvêa da Costa, psiquiatra do Ambulatório de Ansiedade na Infância e na Adolescência (Ambulansia), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo. Em muitos casos, o próprio corpo dá sinais: dores de barriga, dores na cabeça, vômitos, suor excessivo, mãos frias e, em casos mais graves, palpitações, tonturas e falta de ar.

Mateus, de apenas 11 anos, sempre foi o mais agitado entre os quatro irmãos. Quando entrou no primeiro ano, começou a ter problemas na escola. “Na época, ele não sabia ler. Os colegas de classe, no entanto, já sabiam. Ele se sentiu pressionado, foi ficando nervoso, tinha dores de barriga e de cabeça. A partir dali, fiquei de olho e durante uma semana tive que ajudá-lo com a leitura. Em pouco tempo ele começou a ler e a ansiedade diminuiu”, relata a mãe, Daise Mendes Oliveira. Apesar do apoio, o rendimento de Mateus cai toda vez que as tarefas escolares exigem atenção. “Ele é imediatista, não consegue se concentrar por muito tempo e tem dificuldade em começar e terminar alguma coisa. Geralmente ele para no meio”. Para resolver problemas de matemática, o garoto lê as primeiras linhas e já quer fazer as contas. O resultado vem em notas vermelhas no boletim.

O que os pais podem fazer

Quando os pais notam que algo não vai bem, a recomendação é levar a criança em psiquiatras ou psicólogos especializados nessa faixa etária. O profissional pode avaliar adequadamente a situação. O diagnóstico precoce é fundamental, pois evita que a criança desenvolva patologias mais graves no futuro, como transtorno obsessivo-compulsivo ou síndrome do pânico. “Assim como com o aparecimento de qualquer sintoma físico procura-se um pediatra, na saúde psicológica o cuidado deve ser o mesmo”, diz Jaci.

Caso o quadro de ansiedade seja comprovado, a criança inicia a terapia. Neste caso, pais também serão envolvidos e orientados sobre como agir. Para Carolina, eles devem estimular os filhos a enfrentar seus medos e reduzir a cobrança. “Mas isso deve ser feito gradativamente, de acordo com a evolução da criança”, diz.

Mateus, por exemplo, frequenta semanalmente o consultório de uma psicóloga para aprender a criar métodos de concentração há um ano e meio. Mas o desafio não é exclusivo da criança. A família e a escola também devem colaborar. “A escola foi comunicada. E eu estabeleço horários e crio rotinas para ele aprender a ter foco e limite de tempo”, conta Daise. Para as demais mães, ela dá a dica: “É importante analisar o filho com imparcialidade e aceitar as limitações dele. Não podemos jogar a culpa no professor, na linha pedagógica e assim por diante. É preciso dar à criança a chance de crescer”.