ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS.
Quando e por que fazer terapia sexual?
Análise, tantra e bioenergética podem ajudar mulheres, homens e casais a recuperar o desejo e melhorar o desempenho na cama
Atualmente em cartaz nos cinemas brasileiros, o filme “As Sessões”colocou em evidencia um controverso método de terapia no qual uma terapeuta desenvolve um trabalho corporal que chega a envolver sexo com os pacientes.
Liberado nos Estados Unidos, esse processo terapêutico não é permitido no Brasil. Mas outras terapias sexuais que envolvem trabalho corporal, como o tantra e a bioenergética, são admitidas, mesmo não sendo tão radicais no contato físico como a que acontece no filme. A definição de qual tipo de tratamento será adotado depende do problema do paciente e da indicação do profissional especializado.
“A terapia sexual é indicada quando há alguma disfunção, transtorno ou desvios de sexualidade”, descreve Imacolada Marino Gonçalves, psicóloga e terapeuta sexual da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. “Os problemas podem ser de origem orgânica ou psíquica, mas muitas vezes são uma combinação dos dois fatores. O homem que não consegue ter uma ereção por um questão de saúde fatalmente vai ser afetado psicologicamente por essa condição ”, completa.
Imacolada explica que a gama de problemas sexuais é vasta. Entre os homens, são comuns os casos de ejaculação precoce e disfunção erétil.
Já o vaginismo, dificuldade de penetração causada pela contração involuntária dos músculos da região pélvica, afeta frequentemente as mulheres.
Sintonia psicológica
Mas muitas vezes os problemas acontecem mesmo por falta de sintonia do casal na cama. “As mulheres fazem sexo quando estão bem. Já homens fazem sexo para ficar bem”, compara Imacolada. “O desafio da terapia é equilibrar esses dois mundos”, arremata.
Naturalmente, a terapia não precisa ser necessariamente corporal, podendo ser exclusivamente verbal. “Muitos pacientes com queixas na área da sexualidade se beneficiam da análise. Eles se libertam, pois a prisão se dava ao nível psíquico e estava relacionada à dificuldade em viver as próprias emoções”, pondera a psicanalista Luciana Saddi, membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
Sexo tântrico: mais prazer e energia
Para Imacolada, terapias sexuais corporais devem ser complementares à verbal. “Se o casal tem um problema emocional profundo, de nada vai adiantar aprender uma técnica dedicada exclusivamente ao corpo”, analisa.
Liberado nos Estados Unidos, esse processo terapêutico não é permitido no Brasil. Mas outras terapias sexuais que envolvem trabalho corporal, como o tantra e a bioenergética, são admitidas, mesmo não sendo tão radicais no contato físico como a que acontece no filme. A definição de qual tipo de tratamento será adotado depende do problema do paciente e da indicação do profissional especializado.
“A terapia sexual é indicada quando há alguma disfunção, transtorno ou desvios de sexualidade”, descreve Imacolada Marino Gonçalves, psicóloga e terapeuta sexual da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. “Os problemas podem ser de origem orgânica ou psíquica, mas muitas vezes são uma combinação dos dois fatores. O homem que não consegue ter uma ereção por um questão de saúde fatalmente vai ser afetado psicologicamente por essa condição ”, completa.
Imacolada explica que a gama de problemas sexuais é vasta. Entre os homens, são comuns os casos de ejaculação precoce e disfunção erétil.
Já o vaginismo, dificuldade de penetração causada pela contração involuntária dos músculos da região pélvica, afeta frequentemente as mulheres.
Sintonia psicológica
Mas muitas vezes os problemas acontecem mesmo por falta de sintonia do casal na cama. “As mulheres fazem sexo quando estão bem. Já homens fazem sexo para ficar bem”, compara Imacolada. “O desafio da terapia é equilibrar esses dois mundos”, arremata.
Naturalmente, a terapia não precisa ser necessariamente corporal, podendo ser exclusivamente verbal. “Muitos pacientes com queixas na área da sexualidade se beneficiam da análise. Eles se libertam, pois a prisão se dava ao nível psíquico e estava relacionada à dificuldade em viver as próprias emoções”, pondera a psicanalista Luciana Saddi, membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
Sexo tântrico: mais prazer e energia
Para Imacolada, terapias sexuais corporais devem ser complementares à verbal. “Se o casal tem um problema emocional profundo, de nada vai adiantar aprender uma técnica dedicada exclusivamente ao corpo”, analisa.
Dentre as terapias corporais, se destacam a bioenergética e o tantra. Sem contato com os genitais do paciente, a primeira prática propõe, por meio de massagens, movimentos e controle da respiração, a liberação de energias reprimidas no corpo. A pélvis, as costas e o peito são os pontos-chave onde a técnica é aplicada.
“Nos tempos atuais, muitas pessoas não têm satisfação sexual porque projetam equivocadamente seu desejo no consumismo e na obtenção de poder. É preciso redirecionar essa energia para o prazer”, opina a psicóloga Liane Zink, diretora do Instituto de Análise Bionergética de São Paulo.
Em sessões que duram entre 1h30 e 2h, o tantra se diferencia pelo contato do profissional com o órgão sexual da (o) paciente. “Os genitais são praticamente a base do nosso trabalho, especialmente por sua característica de serem tecidos orgânicos com o maior número de enervações”, ressalta o terapeuta Deva Nishok, responsável pelo Centro Metamorfose, sediado na cidade de Itapeva (MG), mas com unidades em capitais como Rio e São Paulo.
Nus enquanto recebem a massagem em todo o corpo e genitais, mulheres, homens ou casais não podem interagir com o terapeuta. “No Metamorfose, quando descobrimos que houve interação entre um cliente e um profissional, ele é excluído do nosso quadro de atendimentos sem direito a retornar”, esclarece Nishok. “Nosso trabalho não é prostituição ou programa sexual”, acrescenta.
“No tantra, aprendemos que essa fonte de energia conhecida como orgasmo não se manifesta somente através do sexo”, diz Nishok.“Rompendo com os condicionamentos limitantes das pessoas, procuramos expandir a libido“, conclui.
Mais sobre a terapia polêmica
Autointitulada como terapeuta do sexo, a americana Cheryl T. Cohen Greene ficou famosa ao ter sua rotina de trabalho retratada no já citado filme “As Sessões”. No cinema, a terapeuta é vivida por Helen Hunt, trabalho que rendeu à atriz uma indicação ao Oscar de atriz coadjuvante. Com o mesmo título da película, a autobiografia de Cheryl acaba de ser lançada no Brasil pela editora BestSeller. A obra combate a ideia de que seu trabalho é a mesma coisa que prostituição.
“É verdade que faço sexo com a maioria dos clientes, mas isso ocorre apenas após termos passado por alguns exercícios planejados para desenvolver a consciência corporal... Vale a pena ressaltar que sou uma terapeuta do sexo, ‘não uma substituta para o sexo’”, defende Cheryl em seu livro.
“Tive clientes de todos os tipos e classes econômicas. O mais jovem deles tinha 18 anos, e o mais velho, 89”, disse Cheryl, que contabiliza ter tido mais de 900 parceiros sexuais.
www.fvmedodificuldade.no.comunidades.net
CONTATO: (13) 3467-9848. (13) 3379-7552.
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