sexta-feira, 21 de junho de 2013

OS BRASILEIROS NÃO AGUENTAM MAIS !!!!!!!!!







ABAIXO A CORRUPÇÃO.
ABAIXO A FALTA DE HOSPITAIS E MÉDICOS.
ABAIXO A FALTA DE ESCOLAS COM QUALIDADE NO ENSINO.
ABAIXO A TOTAL FALTA DE SEGURANÇA.
ABAIXO A JUSTIÇA QUE LEVA 10 ANOS PARA DAR UMA SENTENÇA.
ABAIXO A GENTALHA QUE GOVERNA O BRASIL.

Supor que as manifestações de rua são apenas protestos contra o aumento das passagens de ônibus, é desconhecer que este fato foi apenas o rastilho que fez explodir o barril de pólvora comprimida da insatisfação generalizada dos cidadãos.

Cansados das decisões do governo em suas duas vertentes: executivo e legislativo que atendem mais aos interesses dos políticos; cansados de verem estes transformarem a nação em um grande balcão de negócios espúrios; cansados da ladroagem com assalto aos cofres públicos, em suas várias modalidades (conforme licitações dirigidas); era mais do que previsível todo esse movimento nas ruas como protesto, em um país cuja carga tributária ultrapassa a cifra de cinquenta impostos diretos e indiretos, e cujos valores em 2012 somaram um trilhão seiscentos e quarenta e quatro bilhões, novecentos e dezoito milhões, duzentos e vinte e quatro mil, duzentos e setenta e um reais e dez centavos (http://www.impostometro. com.br/) afora outras receitas. Entretanto, como se sabe, o percentual destinado às necessidades básicas do cidadão, como educação, saúde, moradia, saneamento básico, salários e outras prioridades essenciais à vida em sociedade, não têm recebido por parte dos governantes a devida importância.

Quando se percebe o dinheiro desviado para obras faraônicas edificadas a toque de caixa, com enriquecimento de empreiteiras, obras estas que ao depois, em pouco tempo se transformam em verdadeiros elefantes brancos, sem nenhuma serventia; quando constatamos que bancos e instituições financeiras manobram à calada noite e conseguem do parlamento a aprovação de leis iníquas em prejuízo dos consumidores menos favorecidos; quando captam recursos dos assalariados, pagando-lhes rendimentos, da caderneta de poupança abaixo de 0,5% ao mês, mas emprestam o capital, na outra ponta a 8,0% com juros capitalizados (juros sobre juros) que elevam a dívida em uma progressão geométrica e isso tudo com o beneplácito dos poderes executivo, legislativo e até do judiciário, é hora de se dar um basta a esse comportamento despropositado.

Seguramente com todas essas sequelas que atingem o tecido social, justificam não ser mais possível qualquer contemporização com os sanguessugas da nação brasileira. Então, já era mais do que previsto que os jovens, os adultos e mesmo os idosos se revoltassem repudiando o tratamento a eles dispensados como simples massa de manobras e vítimas de parte de políticos inescrupulosos que querem apenas seus votos, sejam do PT, do PSDB e de outras siglas mais, todos eles são apenas duas faces de uma mesma moeda.

Chegou o momento dos maus políticos e daqueles que sangraram os cofres públicos pagarem a conta da dinheirama desviada. O grito de os insurgentes, e não dos vândalos, que devem ser obviamente contidos e isolados, encontra ressonância na sociedade brasileira, na classe média que seguramente foi e será sempre a mola propulsora desta nação. Faz inteiro sentido a frase de um cartaz: “país mudo é um país que não muda”.

Em recente pesquisa do “Data Folha”, 77,0% da população são a favor das manifestações e diz ainda a pesquisa que tem mais influência junto à nossa população as redes sociais (72,0%) e a imprensa (70%), esta a grande guardiã das liberdades públicas.

Encerro este artigo e faço minhas as palavras de Juan Arias correspondente do jornal espanhol, “El País”, no Brasil, assim resumidas: “a geração de jovens brasileiros quer um regime com menos corrupção e serviços públicos que correspondam à alta carga tributária; uma qualidade de vida, educação e saúde que faça jus a um Brasil grande, e não ouvindo-se passageiros que viajam esmagados em ônibus e metrôs, encharcados de suor, sem o menor conforto, ou esperando, em filas asfixiantes, não para irem divertir-se, mas trabalhar. Os governantes terão de aprender a conviver com esse contraditório. Os movimentos de protestos não podem ser reprimidos com violência, como nos tempos da ditadura. Não é preciso doutorado em sociologia ou psicologia para saber, quanto mais violência for usada contra os jovens, maior será a violência de sua reação. Um país que encurrala seus jovens por medo de suas reivindicações é um país perdedor”.

Muito bem disse o saudoso Ulisses Guimarães: “fico sempre muito preocupado quando o povo está nas ruas”.


ONDA DE PROTESTOS...
Uma onda de protestos tomou conta do País, em diversas capitais brasileiras, entre elas, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. E também Brasília, a capital federal, entre outras. A justificativa para os protestos tem sido o preço considerado abusivo das passagens do transporte público. De fato, a questão deve merecer maior atenção por parte dos governantes de todas as instâncias, pois além dos preços que para muitos pesam no bolso , há as condições precárias conhecidas, principalmente as de superpopulação, com cenas quase diárias de usuários sendo tratados como gado, seja em trens, ônibus ou metrôs. A população apóia a reivindicação e também a manifestação de protestos, quando democrática e pacífica. Mas desaprova quando se apela para a violência, cujos abusos tanto de manifestantes quanto dos policiais tomam proporções indesejadas pela sociedade, afetando a segurança de todos.

Sabe-se que há entre os revoltosos manifestantes, pagos ou não, para provocar a polícia com desmesura, até que alguém seja atingido (principalmente da imprensa) e acusar posteriormente a polícia, de excessos na repressão. Mas a polícia, por sua vez, tem o dever de agir para garantir a ordem pública, e o clima tem ficado bastante tenso, cuja situação delicada tem causado apreensão de muitos.

Em Brasília, a justificativa dos protestos foi em relação aos gastos com infra-estrutura para a Copa do Mundo de 2014, principalmente no estádio Mané Garrincha, cujas cifras de investimentos cresceram enormemente, conforme. O tom das críticas ressaltam as queixas antigas para que os governos dêem prioridade às demandas nas áreas da Saúde e Educação e na área da transparência e honestidade nas atividades públicas. De qualquer forma, salientamos a importância da busca de entendimento (a exemplo do que aconteceu em São Paulo, quando a Secretaria de Segurança Pública conversou com os organizadores dos protestos pela redução das passagens do transporte público), no esforço de minimizar a ação da violência, para que as manifestações ocorram de modo efetivamente pacífico e democrático. De qualquer forma é importante entender essas manifestações como uma conseqüência de um esgotamento da paciência, especialmente em relação ao Poder político, que parece estar cultivando velhas maneiras de fazer política, que prioriza os interesses dos políticos e não da população, que os colocou lá. A política não pode inclusive ignorar o mundo cibernético como ferramenta de redes e comunicação acelerada. A classe política precisa ouvir a voz das ruas e os sussurros das praças. E...abaixo os violentos e os vândalos, que ‘fascistamente’ querem instrumentalizar a voz protestante do povo, liderada pelos jovens!

OS ESTÁDIOS PARA A COPA PAGO PELO POVO !!!!!!!
Foi inaugurado, nestes meados de maio de 2013, mais um dos estádios brasileiros, daqueles que estão sendo construídos ou reformados para a Copa do Mundo e, depois, para as Olimpíadas, que também ocorrerá no Brasil.

Dona Dilma estava lá, inaugurando o estádio de Brasília, dizendo que a entrega da obra, que custou mais de dois bilhões de reais, é uma conquista do povo brasileiro, que juntos conseguimos fazer grandes coisas, “apesar dos pessimistas de plantão”.

Pois as obras nos vários estádios que serão entregues para a Fifa fazer a próxima Copa do Mundo, arrecadar a renda de tudo e ir-se embora com os bolsos cheios, sem colaborar com um centavo para a preparação do evento, com efeito, estão sendo pagas pelo povo, uma vez que é o dinheiro público que está sendo usado para isso, dinheiro juntado com os altos impostos que pagamos.

Dinheiro para a saúde, para a educação, para a segurança, que estão abandonados à própria falência, não há, no Brasil, nos últimos tempos mais do que em outros tempos. Mas bilhões e bilhões para pagar estádios e entrega-los à Fifa, para que ela junte todo o dinheiro que a Copa do Mundo vai render e retirar-se do país mais rica, isso há.

E o povo, apesar de pagar as obras, é quem vai pagar os ingressos para formar o bolo que a Fifa tirará do país.

Enquanto as escolas públicas caem aos pedaços, sem manutenção e sem equipamentos para que os professores mal pagos ministrem as aulas de primeiro e segundo graus para nossos filhos, enquanto os hospitais deixam de atender os cidadãos brasileiros por falta de funcionários, de médicos, de leitos e de equipamentos e eles morrem sem atendimento, sem cirurgias e sem remédios, enquanto a segurança é cada vez mais precária porque faltam policiais para estarem nas ruas, porque não há verba para admitir mais recursos humanos, viaturas, etc., o país renova seus estádios com o dinheiro público que deveria estar sendo direcionado para as tantas obras que precisam ser feitas e ficam sendo adiadas. Isso sem falar em mobilidade, infraestrutura, etc.

E nossa presidente enche a boca para dizer “somos capazes” de realizar, sim, as obras nos estádios, dentro dos prazos. Isso tem prioridade. E a educação, a saúde, a segurança?

SÓ A MAIORIDADE PENAL NÃO RESOLVE.

Não há dúvidas de que uma das principais questões sociais do cidadão brasileiro hoje passa pelo combate à violência, por isso os debates acerca da “delinquência juvenil” têm sido a tônica. As autoridades, a mídia em geral e parte da sociedade brasileira discutem sobre a redução da maioridade penal, o efeito e a metodologia da “ressocialização”, essenciais às medidas de controle social. 

As discussões são divergentes! Há quem diga que à vista da impunidade, o Estado tem protegido mais os infratores do que o cidadão de bem. Mas o tema polemiza mesmo em relação à redução da maioridade penal aos 16 anos e os locais de cumprimento das medidas sócio educativas. Essas discussões, contudo, não tem provocado resultados reais e o quantitativo de jovens infratores tem crescido cotidianamente.

A Constituição Federal, o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente preveem obrigações aos pais em relação aos filhos menores. A responsabilidade dos pais vai muito além das relações entre pais e filhos; são responsáveis também por danos patrimoniais em relação a terceiros, respondendo, ou deveriam responder pelos crimes praticados por seus filhos menores, que estão submetidos a seus cuidados.

“A maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade, e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade”.
Sigmund Freud.

No Brasil, fala-se muito em igualdade de direitos e obrigações, aliás, trata-se de previsão da lei maior em seu art. 5. Mas, não se sabe o porquê os pais que educam seus filhos cumprindo com suas obrigações, têm que ficar sem dormir, preocupados com a falta de segurança, enquanto aqueles que deveriam educar seus filhos, mas, que, no entanto, deixam de fazer, dorme o sono dos justos? Onde está a igualdade de direitos e obrigações?

Os governos: estadual, municipal e federal, não tem que ficar assumindo paternidade, mas cobrar responsabilidade dos pais de acordo com a lei. É por isso que, ao ser analisado o cenário atual do Brasil em relação aos menores infratores, menores assaltantes, menores homicidas, menores ladrões e menores dependentes químicos, fica a pergunta: será que a situação não seria outra ou não poderia ter sido evitada, ou ainda, não poderá ser contida a partir das ações verdadeiras dos pais assumindo responsabilidades?

As circunstâncias em que as crianças e, principalmente os adolescentes passam na  construção do caráter. Significa que no futuro ele condicionará o aprendizado que teve nessa etapa da vida levando-a para a idade adulta. Se os pais não educam adequadamente seus filhos, ou não assumem responsabilidades, não terão condições de educar seus filhos, onde, futuramente poderão formar delinquentes juvenis.

A maioridade penal aos 16 anos atenuaria parte dos crimes, ou melhor, puniria uma parcela dos hoje menores infratores que cometem crimes. Mas e o que fazer com os menores de dezesseis anos que têm praticado crimes bárbaros? Precisa-se colocar em prática a aplicabilidade das leis que já estão disponíveis, o que não pode, é fazer de conta que elas não existam e nada está a acontecer ou ficar protelando atitudes que realmente apresentem resultados a curto, médio e longo prazo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário