SINTOMAS:
Diabetes
insipidus: Muita sede e enormes quantidades de urina, independentemente da
quantidade de água consumida.
Diabetes
Mellitus – Tipo I: (insulino-dependentes ou diabetes juvenil): Excessiva fome,
sede, vontade de urinar, depressão, fraqueza, visão borrada, boca seca, e
vômitos.
Diabetes
Mellitus – Tipo II: Sede não usual, freqüente vontade de urinar, fraqueza
geral, obesidade, problemas de pele, furúnculos, visão turva e boca seca.
CAUSAS
Diabetes é
um grande problema; muitos livros foram escritos sobre o assunto. Iremos apenas
tratar de alguns assuntos aqui.
Dos dois
tipos de diabetes, diabetes insipidus é a mais rara e é causada pelo mal
funcionamento do hormônio antidiurético ou rins, que de alguma maneira não
podem responder adequadamente a ele.
Diabetes
Mellitus é o terceiro maior assassino nos Estados Unidos, e é causado por um
defeito na produção de insulina pelo pâncreas. Sem insulina, o organismo não
pode utilizar a glicose, que é um importante açúcar do sangue.
Algumas
pessoas podem desenvolver diabetes mellitus como resultado do estresse,
obesidade ou gravidez. Certos medicamentos podem também causa esta doença,
como: contraceptivos orais, corticosteróides adrenais, diuréticos tiazídicos.
Uma dieta rica em açúcar e farinha branca pode levar ao diabetes. Parasitas
(principalmente em crianças) também podem causar o problema, bem como o
hipotireoidismo.
Muitas
pessoas que comem muito açúcar, eventualmente não o saboreiam tão bem, então
colocam mais açúcar sobre o alimento. Pessoas com diabetes tipo II também
sofrem desta falta de discernimento da degustação de açúcar. Deixe de fora o
açúcar e aprenda a desfrutar dos sabores naturais de sua alimentação.
Porque o
diabético não pode utilizar glicose para a energia, ele perde peso e fica
enfraquecido pelo excesso do consumo de proteína e gordura. Por isso, ele pode
ter muita fome e comer grandes quantidades de alimentos.
TRATAMENTOS
NATURAIS
• Pare de
comer açúcar, produtos feitos com farinha branca, comida gordurosa, carne,
ovos, queijo, excesso de óleo vegetal, bem como nozes e sementes rançosas.
Evite totalmente o tabaco. Isso restringe a circulação e irá agravar a
condição.
• Coma
pequenas refeições (se necessário, coma com mais freqüência) e mastigue os
alimentos cuidadosamente. Não coma tarde da noite. Excessos podem provocar
diabetes ou aumentá-la.
• Caldos
vegetais e fruta fresca são bons produtos. Uma dieta com alto nível de
carboidrato e fibra irá reduzir a necessidade de insulina. (Uma dieta baixa em
fibra pode trazer a diabetes.) Também diminuirá a quantidade de gordura no
sangue. Adquira proteínas de fontes vegetais.
• Cebola e
ervilha ajudam a baixar o açúcar do sangue. Uma dieta rica em alimentos crus
também é útil.
• Mas não
coma frutas e melões em grandes quantidades. Não coma maçãs ou bananas. Não
coma/tome combinações de leite e açúcar. Café pode induzir a níveis muito
elevados de açúcar no sangue. Uma dieta sem gordura irá ajudar a reduzir o
açúcar do sangue.
• Tome suas
refeições em tempos regulares e engula a comida devagar. Quanto mais rápido
você come, mais elevado é o nível de açúcar no sangue.
• Coma alho
cru diariamente para reduzir o seu nível de açúcar no sangue.
• Não tome
grandes quantidades de niacina (vitamina B3), B1 (tiamina), PABA (ácido
para-aminobenzóico, outra vitamina B), ou vitamina C. Mas tenha-os em
quantidades normais.
• Faça
exercícios suficientes, melhorando, assim, sua circulação, que nem sempre é
muito boa em diabéticos. Os níveis de açúcar no sangue também poderão ser
melhorados.
• No caso de
um ataque de hiperglicemia, vá para um hospital/clínica. Você deve tomar
líquidos, eletrólitos e, possivelmente, insulina.
• Caso
ocorra hipoglicemia, em uma emergência, beba imediatamente suco de frutas,
refrigerantes, ou qualquer outra coisa que contenha açúcar. Se você é
dependente de insulina, leve com você um kit de glucagon para qualquer
emergência.
• Se o seu
filho tem diabetes, instrua seu professor sobre os sinais de hipoglicemia e
hiperglicemia.
• Cuide bem
dos seus pés, pois eles podem tornar-se mais facilmente infectados do que os
pés dos não diabéticos.
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Diabetes
Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção
de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as
moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja
aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio
interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras
substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade,
não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma
característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado
por duas diferentes situações:
SAIBA MAIS
POLÊMICA
DIABETES E
PRIVACIDADE
DOENÇA
CRÔNICA
A EPIDEMIA
DE DIABETES
a) Diabetes
tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença
ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a
aplicação de injeções diárias de insulina;
b) Diabetes
tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença
que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40
anos de idade;
c) Diabetes
gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é
provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes
associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos
medicamentos, etc.
Sintomas
* Poliúria –
a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
* Aumento do
apetite;
* Alterações
visuais;
* Impotência
sexual;
* Infecções
fúngicas na pele e nas unhas;
* Feridas,
especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
*
Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
* Distúrbios
cardíacos e renais.
Fatores de
risco
* Obesidade
(inclusive a obesidade infantil);
*
Hereditariedade;
* Falta de
atividade física regular;
*
Hipertensão;
* Níveis
altos de colesterol e triglicérides;
*
Medicamentos, como os à base de cortisona;
* Idade
acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
* Estresse
emocional.
Recomendações
* O
tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os
cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses
profissionais;
* A dieta
alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o
cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a
vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los
desde que o faça com parcimônia;
* Um
programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de
açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
* O fumo
provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a
circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos
(coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de
complicações;
* O controle
da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito
com regularidade;
*
Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não
se automedique;
* O
diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não
minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando
demais e sentindo muita sede e muita fome.
Tratamento
O diabetes
não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade,
outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento
ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao
diabetes.
O tipo I é
também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via
injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido
pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética,
distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo II
não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos
ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma
hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta
alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação
de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem
ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de
usar doses menores de remédios.
Atividade
física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos
de diabetes.
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