ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS
Motor Flex
Como Funciona
O motor bicombustível possui regulagem intermediária para
queimar a gasolina e o álcool. Ao contrário do que muita gente imagina, o
veículo bicombustível tem apenas um tanque. Todo o sistema de alimentação é
igual ao do carro a álcool. Os bicos injetores, que pulverizam o combustível
para dentro do motor, são os mesmos do carro a álcool, que são 30% maiores e
possuem mais vazão.
A taxa de compressão, índice que mede a quantidade de vezes que a mistura de ar e combustível é comprimida antes de explodir, é intermediária entre os motores a gasolina e os a álcool. Em geral, o derivado do petróleo trabalha com uma compressão de 9:1 (nove vezes o volume original), enquanto o combustível de cana fica em 12:1. Os carros bicombustível usam uma taxa intermediária, ao redor de 11:1
Após a explosão, os gases queimados são analisados pela sonda lambda (sensor de oxigênio que fica no escapamento) e o módulo de controle do motor leva de dois a quatro milisegundos para corrigir o ponto de ignição e a injeção - ou seja, os acertos são feitos depois da queima. Quando as indústrias começaram o desenvolvimento dos flex, tentou-se criar um sistema que reconhecesse o líquido antes de ser queimado, mas não deu certo.
A taxa de compressão, índice que mede a quantidade de vezes que a mistura de ar e combustível é comprimida antes de explodir, é intermediária entre os motores a gasolina e os a álcool. Em geral, o derivado do petróleo trabalha com uma compressão de 9:1 (nove vezes o volume original), enquanto o combustível de cana fica em 12:1. Os carros bicombustível usam uma taxa intermediária, ao redor de 11:1
Após a explosão, os gases queimados são analisados pela sonda lambda (sensor de oxigênio que fica no escapamento) e o módulo de controle do motor leva de dois a quatro milisegundos para corrigir o ponto de ignição e a injeção - ou seja, os acertos são feitos depois da queima. Quando as indústrias começaram o desenvolvimento dos flex, tentou-se criar um sistema que reconhecesse o líquido antes de ser queimado, mas não deu certo.
Os problemas dos Flexíveis
Na mistura álcool + gasolina o álcool tende a formar uma goma,
que pode obstruir e até entupir o filtro de combustível. Quando entra gasolina
(que atua como solvente) no sistema de alimentação, ela costuma desgrudar essa
goma, o filtro de combustível é a primeira vítima. Se ele é danificado, a bomba
de combustível é obrigada a trabalhar mais sem resultado já que o combustível
não passa pelo filtro. A bomba queima. A sujeira também pode impregnar os bicos
injetores, reduzindo sua condição ideal de trabalho. Além disso o carro
bicombustível não pode ficar parado por muito tempo. A mistura se separa devido
a densidade variada dos elementos. Assim a água é o primeiro líquido a ir ao
motor quando ele é ligado. O módulo que controla o funcionamento flex não
reconhece a água. O motor falha. Portanto procure rodar apenas com um
combustível. Quem roda pouco deve usar gasolina. Os flexíveis que usam ou só
álcool ou só gasolina têm menos problemas que os abastecidos com a mistura dos
dois.
Sempre que mudar de gasolina para álcool, rode com o carro de 7 a 10 quilômetros para que a sonda lambda reconheça a troca e faça a reprogramação da injeção eletrônica. Assim, o combustível acumulado entre o tanque e o motor será queimado. Caso contrário, você pode ter problemas para ligar o veículo no dia seguinte em temperaturas baixas.
Sempre que mudar de gasolina para álcool, rode com o carro de 7 a 10 quilômetros para que a sonda lambda reconheça a troca e faça a reprogramação da injeção eletrônica. Assim, o combustível acumulado entre o tanque e o motor será queimado. Caso contrário, você pode ter problemas para ligar o veículo no dia seguinte em temperaturas baixas.
Vale a pena converter um carro a gasolina para álcool?
Não é recomendável fazer a conversão. Além da calibração dos
parâmetros de mistura ar-combustível e de ignição específica para cada modelo de
motor - um processo demorado que dificilmente será cumprido pelas oficinas de
conversão -, há a questão de a taxa de compressão dos motores a gasolina ser bem
mais baixa que aquela que proporciona pleno aproveitamento do etanol (álcool
etílico). Desse fato resultará consumo elevado, o que anularia a potencial
vantagem. Além disso, certos componentes teriam de ser substituídos para
resistir ao etanol, casos da bomba de combustível e da bóia do tanque. E as
válvulas e as sedes de válvulas no cabeçote poderiam se desgastar mais rápido.
CONTATO: (13) 3467-9848. (13) 3379-7552.
Nenhum comentário:
Postar um comentário