domingo, 5 de maio de 2013

NÃO QUERO COMPROMISSO ...HUMRUM SEI ...

     ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS.


Não quero compromisso... Humrum,Sei...


Aproveitando essa vibe de carnaval onde a pegação rola solta, para falar do bloco dos "Não Quero Compromisso"
Essa frazesinha já está virando mantra, dá até pra fazer um daqueles funks do youtube que a galera tanto gosta "Nã, nã, não quero compromisso, misso, misso, misso... não, não, não quero, não quero compromisso", rs. Ou quem sabe uma marchinha de carnaval.




A verdade por trás dessa singela frase.

Sinceramente? Não acredito nem um pingo nisso. É claro, existem casos e casos. Tem pessoas que quando acabam de sair de uma história complicada precisam de um tempo sozinhos (eu sou assim), tem aqueles que curtem uma vida de solidão, aqueles que estão afim de pular de uma cama para outra, enfim, não é sobre essas pessoas que estou falando.
É sobre aquela galera que a gente vê sempre na busca, sempre em rolos, daí quando estes não dão certo, me saem com a deixa do "Agora não quero mais compromisso". Tipo, a coisa ficou mal resolvida pacas e o fulano ou fulana acham que se isolando de um relacionamento estarão isentos de sofrer.
Você acha que a ausência de compromisso vai evitar que você seja rejeitado(a)?
Você realmente acredita que a ausência de compromisso, vai impedir que você se apaixone?
Que não sinta a dor de quando não é correspondido? Ou até que você seja correspondido, mas não tenha que arcar com todos os encargos que qualquer tipo de relacionamento - qualquer um -, seja curto ou longo, com envolvimento ou não, trazem à tona?




Isso não é relacionamento, é prisão.

Cara, nós somos humanos! A gente se envolve só em olhar às vezes, não há controle para isso! E o pior é, que quanto mais desejamos NÃO nos envolver, mais nos enrolamos no novelo, porque na verdade, lá nos fundilhos dos corações ansiosos, todo mundo tá muito afim de VIVER! Precisamos de emoção, de uma adrenalina para sentirmos que estamos vivos e uma das adrenalinas mais viciantes que temos são os relacionamentos afetivos, porque tem essa coisa da troca, do cheiro, do envolvimento além daquilo que compreendemos. E embora todo mundo tente entender tudo, as melhores experiências são aquelas onde pouco entendemos e por isso vivemos de forma intensa e profunda.
E é essa intensidade e profundidade que todo mundo procura - mesmo inconscientemente -, mas que no fundo tem medo, medo de que acabe. Medo do descontrole, medo dos danos causados pelo apego à essa montanha russa emocional. Basicamente medo de viver a um ponto de não poder viver sem.
Essa coisa de eu com você, você comigo, mexe com hormônios, feromônios, exaltam felicidade, êxtase, alegria, massss, quando as expectativas não são correspondidas tudo isso se transforma em mágoa, sofrimento e pessoas dizendo não querer se envolver, porque não querem mais sofrer.




Filme perfeito para ilustrar o tema desse post.

O lance de ficar cantarolando por aí que "não quer compromisso", cria para nós um auto impedimento de viver estórias de maneira livre e descompromissada até ver onde elas chegam, e se chegam.
"Não quero compromisso" pré-supõe uma expectativa oculta de que exista um compromisso, logo, cria-se uma armadura. É como se entrássemos em qualquer rolo com 2 pés atrás, uma faca em cada tornozelo e vários golpes de defesa em mente, o malandro fez "que talvez" a gente saca um golpe!
Daí perdemos oportunidades fenomenais de viver histórias incríveis, simplesmente porque nosso emocional grita e o racional acha que toda estória terá o mesmo fim trágico, esquecendo que quem constrói os enredos somos nós.
Sei lá, acho que o povo tá achando que quem não quer compromisso dá um status de gente madura, vivida.......... Gente madura paga pra ver e gente vivida, vive.
Amigo não rola colocar só a cabecinha! Ou tu cai dentro da bagaça ou não sai pra brincar! Isso é discurso para se viver uma vida-meia-boca, meia montanha-russa, meio bungee-jumping.
Então esse post é para que você viva! O que tiver que viver, da forma que for. Ás vezes dá certo, outras não, mas a prática diz que vamos ficando cada dia mais maduros no ato de se relacionar quando nos permitimos e com isso, nos tornamos melhores construtores de bons relacionamentos.

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