segunda-feira, 12 de novembro de 2012

TÉCNICAS DE PILOTAGEM PARA MOTOS.

      ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS.





(Técnicas de Pilotagem para motocicletas).


Vamos para as curvas! Neste capítulo, mostraremos as forças que atuam na moto na hora de contorná-las
Subir na moto é muito mais do que “usar um veículo”. Traçar curvas, acelerar e frenar, seja em um simples scooter ou em uma superesportiva, é algo que se “vive”, porque envolve a física. Faça com sua moto um suave slalom e veja como as suspensões se comprimem e se estendem em cada mudança de direção, repare como muda a sensação de peso sobre a moto e curta esses momentos de “ausência da força da gravidade”. Agora, imagine como seria fazer essa mesma manobra com um carro: incômodo, lutando contra as inércias dentro do veículo que tenta nos chacoalhar. Na moto, as forças da física jogam a nosso favor e nos permitem desfrutar do equilíbrio em cada momento.
Essas sensações, além de uma relação mais estreita e direta com o meio ambiente, sobretudo quando o clima é amigável, são as que transformam um “simples andar de moto” em pura paixão. Por isso, você poderá encontrar nos domingos pela manhã grupos de pessoas viajando com suas motocicletas,compartilhando suas paixões sobre duas rodas ou abaixados por detrás de suas carenagens entrelaçando seus traçados. Mas para fazer tudo isso, de forma correta e sem riscos para nós ou para os demais, é necessário contar com alguns conhecimentos de base e um certo treinamento. Exatamente por isso que nós lançamos esta série de técnicas de pilotagem. A motocicleta gera muita diversão e prazer, mas com muita segurança, acima de tudo.
Todas essas ações que comentamos exigem um certo esforço de nossa parte, tanto mentalmente, para saber exatamente o que devemos fazer em cada situação e também o que não devemos fazer nunca, como fisicamente, pois pilotar uma moto exige um trabalho físico que pode chegar a ser considerável em certas circunstâncias. Cedo ou tarde, melhor cedo do que tarde, chegaremos a uma zona de curvas e deveremos reduzir nossa velocidade para que seja adequada à curva que vamos nos defrontar e à visibilidade que tenhamos. Por isso, as motos têm freios, e estes são um dos elementos mais potentes no veículo, já que são capazes de detê-los em muito menos tempo do que necessita um motor, por mais potente que seja, para acelerar a essa mesma velocidade.
A preponderância da frenada deve ser para o freio dianteiro, já que sobre essa roda recai a maior parte da carga. Entretanto, a roda traseira ainda se mantém em contato com o solo e as reduções de marchas e a retenção do motor também ajudarão nessa frenada. Chegando às curvas, manteremos os freios acionados, mas ao mesmo tempo queremos iniciar o contorno da curva. Nosso corpo tensiona e o pé começa a apoiar o peso do corpo na pedaleira interna para ajudarmos a moto a mudar de trajetória. Mas a moto parece resistir a tudo isso enquanto mantemos os freios acionados: a direção está “dura”.
A maioria das motos tem essa tendência de levantar e abrir as trajetórias, se tocamos no freio dianteiro. O motivo disso está diretamente ligado a um “par” de forças que são geradas quando estamos com a moto inclinada e que não coincidem com as forças criadas no momento da frenagem. A união dessas forças faz com que a direção tenda “fechar” e isso faz com que a moto queira levantar e sair na tangente. Lembra-se do capítulo anterior, no qual informamos que se você vira o guidão para um lado a moto vai para o outro. É o famoso contra-esterço. Assim, o piloto deve fazer mais força no guidão para que a moto siga na trajetória desejada. No caso de motos de competição, com a telemetria instalada, essa força do piloto no guidão chega a ser de 25 kg! Deve-se ter consciência de que existem diversas forças “rondando” seu equilíbrio. Se a frenagem é muito forte ou aumenta-se a potência de repente, essas forças serão desiquilibradas e você poderá “perder a frente”.
Aí vem a famosa expressão: a frente fechou, pois a roda vira demais para dentro da curva. Esse é um bom motivo para não deixar para frear muito em cima da curva, ter sempre uma certa margem de segurança e chegar à curva com a redução de velocidade já feita. Bom, mas além de frear temos de reduzir as marchas, e adequar nossa velocidade para o que vem a seguir. A retenção do motor é muito importante na fase de entrada da curva e terá uma influência decisiva de como será nossa inclinação, o traçado obtido e sua precisão. Se entramos com uma marcha muito curta e com o motor em alto giro, teremos muita retenção e chegaremos ao ápice da curva muito lentos; sendo obrigados a corrigir o traçado levantando a moto, ou pior, acelerando o motor com o giro muito alto e brusco. É algo que ocorre facilmente em serras bem sinuosas e com pilotos de pouca experiência e muita “vontade”. Este reduz para uma marcha muito curta, deixa o motor em alta rotação, cria traçados irregulares e tem a velocidade em curva muito baixa (e inseguro).
Se esse é o seu caso, melhor optar por uma marcha a mais que uma a menos. No outro extremo, se entrarmos com uma marcha longa demais ou sempre frenamos sem reduzir, chegaremos à curva com pouca retenção e nos dirigiremos ao ápice da curva muito rápidos e “soltos”. Se não deitarmos com decisão, a força centrífuga abrirá a trajetória tirando a moto do traçado ideal. Depois de termos frenado, reduzindo a marcha, soltamos os freios e vamos “para dentro” da curva! Nessa fase da curva, o importante é entender que, apesar de espetacular, na realidade esse é o momento no qual há menos forças em jogo. Não há aceleração nem frenagem, simplesmente “deixamos correr” a moto pela trajetória eleita. A uns 100 km/h constantes (sem aceleração), é exercida apenas uma tração de 8 cv. Especialmente por isso, que o mais delicado é o contato da roda dianteira com o solo, pois essa recebe a maior parte do apoio. Pensar em uma derrapada da dianteira, nesse caso, seria fatal!
Até mesmo um piloto experiente precisará de muita sorte, além de tentar apoiar o joelho com força no chão para não cair.
Mas não tenha medo, porque os pneus modernos são capazes de agüentar inclinações incríveis. Com o asfalto normal e limpo e a temperatura do pneu ao redor de 35º, pode-se deitar mais de 50º com uma esportiva de ponta. Em uma naked, trail ou touring, normalmente, já estaremos raspando “tudo” antes de atingirmos o limite de contato do pneu com o solo. Quando estamos rodando com motos desses estilos, com um limite conhecido e mais perto de ser atingido, devemos evitar fazer entradas de curvas bruscas, mas seguir por trajetórias mais suaves. Em uma entrada brusca, podemos perder o poder de retificar um traçado levemente e também as suspensões podem afundar repentinamente, aumentando a possibilidade de raspar alguma parte no chão. E a única coisa que deve “apoiar” no chão são os pneus. Como vimos anteriormente, durante o contorno da curva, só nos arriscamos a perder a frente por excesso de apoio. Essa fase deve ser a menor possível, porque depois de soltarmos os freios, podemos dar gás o mais rápido possível. Aí já estamos na saída da curva e o risco de perdermos a frente passa a ser bem menor, mas deveremos ter cuidado com leves empinadas. Se quisermos manter o traçado sem abrirmos demais a curva, e seguir acelerando, deveremos exercer uma força sobre o guidão, mas na parte de fora da curva, da mesma forma que fazemos quando entramos na curva com os freios acionados, especialmente o dianteiro. Com a roda dianteira saindo do solo, o raio de giro aumentrá e a trajetória tenderá a abrir. Assim sendo, depois de passarmos pelo ápice da curva, ponto mais interno e lento da curva, gás!




 
 
 
 
 
 
Devemos abrir o gás, mas com a delicadeza necessária conforme a situação, porque até mesmo um pneu traseiro mais “pegajoso” é capaz de digerir uma pequena quantidade de tração em plena inclinação. Não podemos nos esquecer que esse já está sofrendo as forças de aceleração lateral. Quanto mais inclinados estivermos, menos poderemos acelerar e vice-versa. Se ao acelerarmos o pneu traseiro começar a derrapar, notaremos rapidamente principalmente se estivermos com uma marcha curta engrenada. Isso não é uma corrida, então, se começarmos a ignorar todos os sinais que recebemos da moto (leves rebotes de traseira, tendência de fechar a curva, motor acelerando etc.) e seguirmos acelerando não poderemos nos desculpar porque acabaremos no chão. Veremos mais adiante o quanto poderemos acelerar e inclinar, derrapando, com cada tipo de moto. Qual é a melhor forma de traçar uma curva de pois de saber tudo isso? Nós veremos mais para a frente, mas a essa altura deveremos ter certeza de que o mais interessante é prever a entrada de curva o máximo possível. É chegar, cortar a aceleração, frenar, reduzir as marchas e, com uma velocidade relativamente baixa, virar e deixar o ápice da curva para trás. Dessa forma, poderemos acelerar rápido e forte para sairmos catapultado para a próxima curva, elegendo a trajetória de saída que mais nos convenha, em função do tráfego e da estrada que estivermos rodando. Isso é muito importante em curvas à direita, porque se entrarmos em uma dessas curvas muito rápido, quando acelerarmos abriremos o traçado e nos deslocaremos rumo à pista em sentido contrário, ou seja, na contramão. Além de todas essas dicas para conduzir em curvas, podemos também mexer nas motos para incrementar na segurança ou no estilo de pilotagem. Por exemplo: se quisermos uma moto confortável para passear, regulamos as suspensões de forma mais suave e mole. Em contrapartida, se a intenção é andar esportivamente, devemos endurecer os hidráulicos das suspensões e alterar a pré-carga das molas para obtermos uma resposta mais precisa para mudar de direção.

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AULAS NO AUTÓDROMO DE INTERLAGOS SP.

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INSTRUTOR FABIO VICENTINI.

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INSTRUTOR FABIO VICENTINI.





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Hoje em dia é comum a figura do Personal Trainer, aquele profissional que ajuda pessoalmente e quase que diariamente o cliente a manter sua forma física. Mas o que pouca gente conhece é o serviço de Personal Driver.



Este é o trabalho realizado pelo instrutor Fábio Vicentini. O curso é voltado para pessoas que tem algum tipo de dificuldade, falta de confiança ou restrição para dirigir.



O serviço é pioneiro e exclusivo na região metropolitana de São Paulo. As aulas são individuais e o instrutor busca o aluno em casa, no trabalho ou onde ele estiver para todas as atividades.



No início do curso o instrutor avalia a habilidade do aluno e a partir daí desenvolve o melhor planejamento de trabalho, que inclui noções básicas de dirigir, situações do dia-a-dia e viagens em auto-estradas.



Ao final do acompanhamento do Personal Driver, o aluno estará totalmente apto a enfrentar o trânsito das maiores metrópoles, bem como realizar grandes viagens com tranqüilidade e segurança.



É importante lembrar que o aluno precisa ser habilitado e o curso não substitui as aulas obrigatórias e todo o processo para adquirir a habilitação.



O programa de Personal Driver segue o nome bem à risca. Todas as aulas acontecem no sistema de Delivery Class, no qual o instrutor vai ao encontro do aluno, onde quer que ele esteja. O curso é tão personalizado que é o próprio cliente quem faz o seu horário.



Para que o curso seja mais produtivo é fundamental que o aluno se sinta à vontade para aprender com naturalidade. Fábio Vicentini dá toda a estrutura necessária com carros que possuem ar-condicionado, direção hidráulica e sempre uma música relaxante no cd player.



Além da estrutura diferenciada no sistema de aulas e nos carros utilizados no curso, outra grande diferença entre o serviço de Personal Driver e as tradicionais aulas para habilitados é a didática.



Transmitindo sempre calma e tranqüilidade, Fábio Vicentini passa o conteúdo das aulas com clareza e precisão aos alunos. A aprovação até hoje é de 100%.



O acompanhamento do Personal Driver tem carga de 20 horas-aulas, distribuídas conforme a disponibilidade e necessidade do cliente.



O curso é dividido em três partes: técnicas básicas de direção, reprodução das situações do dia-a-dia e desenvolvimento de técnicas em estrada.



Assim como numa avaliação física, Vicentini usa as primeiras aulas para enxergar como está a dirigibilidade do aluno e então fazer uma programação mais adequada a cada um.



No início o Personal Driver desenvolve o controle dos pedais e a técnica de dirigibilidade do cliente. Estes fatores geram mais controle, segurança e facilitam a condução do veículo em situações comuns, como subidas, retomadas, contorno de curvas, desvios, mudanças de faixas e ultrapassagens.



Após afiar a técnica para condução do veículo, o aluno passa a simular as situações que encontra no seu dia-a-dia, para se familiarizar e não ser pego de surpresa. Esta consiste em idas ao supermercado, à faculdade, ao shopping ou ao trabalho.



Preparado para enfrentar o trânsito de uma metrópole, o aluno chega à fase final, que é aplicar seus conhecimentos na estrada. O encerramento é uma viagem, no carro do cliente, ao litoral sul de São Paulo, passando por Praia Grande, São Vicente – com parada no topo da Ilha Porchat – e Santos.
Os alunos da baixada sobem a serra indo até São Paulo.




Fábio Vicentini está ligado com educação ao volante há mais de 15 anos. Ele iniciou seu trabalho como instrutor em 1996, dando aulas para futuros pilotos de carros e de motos. Neste mesmo ano ele fez parte da equipe de resgate do GP Brasil de Fórmula 1.
Faz parte do CEOC. Centro de Exelência de Oficiais de Competição reconhecida pela FIA.




Em 1996 Vicentini iniciou seu trabalho como instrutor de direção defensiva e instrutor de teste driver (função exercida na BMW e na Volvo,GM,BMW,Ford,Kia e em 1998 passou a realizar o xclusivo serviço de Personal Driver.



Ele também atua como piloto e instrutor de Test Drive, tanto de motocicleta quanto de carros. Atualmente também ministra aulas práticas de pilotagem competitiva na Alpie – Escola de Pilotagem, no autódromo de Interlagos, em São Paulo.



Contato: fabiovicentini@ig.com.br

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Fone: (11) 98317131 (13) 34679848. (13) 3379-7552.

DICAS DE CONDUÇÃO SEGURA.



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TREINAMENTO PARA HABILITADOS.



(10% dos motoristas no Brasil deixam o carro na garagem)... Não por alguma súbita consciência ecológica, mas por medo de dirigir mesmo. Além de lidar com esta fobia, eles precisam enfrentar o preconceito de uma sociedade que tem orgulho em andar motorizada.
Para quem quer se livrar do medo de dirigir sozinho, segue dez dicas:

1- Trabalhe a respiração. De boca fechada, inspire lentamente pelo nariz e sinta o ar chegar aos pulmões. Expire pela boca buscando relaxar.

2- Faça atividade física ou relaxamento muscular para produzir endorfinas e neutralizar o estresse e a ansiedade.

3- Dentro da garagem, inicie a aproximação com o carro. Entre, ajuste o banco, sinta o espaço interno, ligue e desligue o motor.

4- Ainda dentro da garagem ligue o carro e faça pequenos movimentos, para frente e para trás.

5- Em horários sem movimento, dê voltas no quarteirão com o carro. Escolha ruas sem crianças e tranqüilas e quando sentir segurança entre no trânsito.

6- A princípio faça apenas um ou dois trajetos e só depois opte por caminhos mais longos.

7- Crie o hábito semanal e marque na sua agenda, pelo menos duas vezes por semana, de fazer o treino de direção. Essa rotina lhe trará confiança.

8- Quando ficar totalmente seguro, inicie trajetos que tenham subidas e descidas.

9- Não se assuste com os sinais do corpo, porque as tremedeiras, sudoreses, e taquicardias diminuirão com o tempo, ou seja, com a prática.

10- Não tente provar nada para os outros. Dirija para você. Isso diminuirá as expectativas. 


*(Dicas de pilotagem esportiva do Instrutor Fabio Vicentini).


Aqui você encontrará dicas sobre como pilotar e se portar em corridas de automobilismo virtual.
Comunicação na Pista
A comunicação entre pilotos na pista é crítica para manutenção da segurança. Há umas poucas coisas sobre comunicação na pista e camaradagem que você deve conhecer e usar enquanto estiver praticando ou tentando tempo na pista.

•Não bloqueie um carro mais rápido – Dependendo da pista, carros mais rápidos que o seu não necessariamente conseguirão passar você facilmente nas retas. Se um carro alcançá-lo nas curvas, mas você ainda consegue fugir nas retas, isso significa que o outro carro ainda é mais rápido que o seu no geral. Diminua na reta (sim, isso significa aliviar a aceleração) e deixe o outro carro passar.
•Levante seu braço para avisar que você está mais lento que o normal para aquele trecho – Se você estiver desacelerando mais que o normal em algum lugar onde não deveria (problemas com o carro, sujeira na pista, ou um carro com problemas à frente, ou ainda se você estiver entrando nos boxes).
•Saia do traçado se o seu carro tem problemas – Se você está tendo problemas com o carro, ou vai entrar nos boxes, dirija fora do traçado. Isto é, não continue dirigindo na mesma linha que estaria se estivesse correndo. Fique fora do caminho dos outros carros conduzindo por onde eles normalmente não estariam.
•Dentro ou fora da pista, nunca diriga no sentido inverso – Quando você rodar e sair da pista e quiser voltar aos boxes, nunca dirija contra o fluxo do tráfego nem na pista nem fora dela. Mesmo que a saída mais próxima esteja apenas alguns metros atrás, continue no fluxo do tráfego até a proxima saída – mesmo que tenha que dar toda a volta no circuito. Se o seu carro estiver danificado, fique parado até o reset ser possivel.
Punta Taco
A redução punta-taco é fundamental para ganhar tempo no contorno de curvas. Durante o punta-taco, você estará controlando o volante com a mão esquerda, trocando de marcha com a mão direita, pisando na embreagem com o pé esquerdo e acionando simultaneamente os pedais de freio e acelerador – tudo exatamente ao mesmo tempo.

Leva algum tempo para se acostumar, e é preciso muita repetição até que a manobra se torne automática. No início demanda uma grande concentração.

Você está fazendo uma porção de coisas ao mesmo tempo. Além de estar usando todos os controles, você também precisa estar atento à aderência dos pneus durante a frenagem, procurando seus pontos de referência de curva, e para piorar, se você estiver na corrida, você pode precisar controlar o tráfego. Entretanto, após alguns finais de semana de prática, você terá pegado a mão da manobra e poderá se desligar das suas mãos e pés para se concentrar na pista.

Nas ruas quando você estiver se aproximandoda esquina, você provavelmente foi ensinado a frear completamente antes da curva, percorrer a curva no neutro, e só então quando você começa a endireitar o carro depois da curva, reduzir a marcha e recomeçar a acelerar. Isso funciona na rua, mas é um procedimento absurdamente lento para a pista de corrida.

Em competição, o tempo gasto na transição da frenagem para a aceleração deve ser reduzido ao mínimo possível. Você está correndo! Você não quer gastar um monte de tempo enquanto troca de pedais (mesmo que seja apenas meio segundo). Para maximizar a velocidade e suavidade através da curva, é necessário executar algumas acrobacias no cockpit e operar o volante, câmbio, embreagem,freio e acelerador todos ao mesmo tempo.

Na pista, quando você se aproxima de uma curva, seu pé direito deixa o pedal do acelerador e pressiona o pedal de freio com a sola do pé. Antes do final da freada, você precisa trocar as marchas de maneira que ao liberar o freio você possa retornar imediatamente a aceleração. Quando a frenagem está quase completa, seu pé esquerdo aciona a embreagem, e sua mão direita reduz a marcha. Entretanto, enquanto você estava desacelerando, a rotação do motor caiu. Se você soltar a embreagem nesse ponto, o carro irá balançar bruscamente já que o motor funcio na como um enorme freio. Se você estiver próximo do limite de aderência (onde você realmente deveria estar), você irá perder o controle do carro. Para evitar isso, alguma coisa deve elevar novamente o giro do motor até a rotação correta antes de soltar a embreagem. O pé direito é o que está mais perto, então é o eleito para cutucar o acelerador. Apesar do pé direito estar ocupado freando, você desloca seu calcanhar direito por sobre o acelerador e dá uma leve acelerada (também chamada de “blip”) para girar o motor enquanto o pé esquerdo libera a embreagem (a ponta do pé direito continua no freio). A intensidade do blip e o momento de liberar a embreagem devem ser aperfeiçoados até que ocorra um a transição perfeitamente suave quando a embreagem reconectar o motor. Enquanto isso, o calcanhar é retirado do acelerador e a onta do pé direito continua no freio, agora aliviando a pressão à medida que o carro se aproxima do ponto de tomada da curva. As reduções de marchas deveriam estar terminadas antes do final da frenagem, e antes da tomada da curva. Como o motor e a transmissão já estão conectados e a pressão no pedal de freio já está reduzida, a tomada de curva se dá quando o pé realiza uma suave transição de volta ao acelerador. No princípio apenas o mínimo de aceleração necessária é aplicada para manter a velocidade inicial da curva, e então gradualmente aumenta ao sair da curva.
Revisando as etapas envolvidas:

•Tire o pé direito do acelerador e pressione o pedal do freio
•Um pouco antes do final da freada, o pé esquerdo aciona a embreagem
•A mão direita reduz a marcha (a esquerda continua no volante)
•O pé direito ainda está acionando, porém reduzindo a pressão no freio, e gira para que o calcanhar se posicione sobre o canto do acelerador
•O calcanhar direito pressiona rapidamente o acelerador para subir o giro do motor (a ponta do pé ainda está no freio, aliviando ainda mais a pressão)
•O pé esquerdo libera a embreagem, o pé direito fora do acelerador
•O pé direito termina a frenagem
•O pé direito escorrega de volta para o acelerador e retoma sua posição normal apenas para fazer alguma pressão de modo a manter a velocidade do carro através da primeira parte da curva. Então acelera para a saída da curva.
Toda a seqüência acima, da segunda a ultima etapas leva menos de meio segundo. Isso exige muito treino até acertar. A idéia geral é fazer a transição entre frenagem e aceleração quase sem perda de tempo e com perfeita suavidade. Executada corretamente, não devem acontecer trancos durante a redução e retomada da aceleração.
Venha fazer um curso no Autódromo de Interlagos.





 

 
 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
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