quinta-feira, 27 de junho de 2013

PÍLULA DO DIA SEGUINTE...

     



          




                   PÍLULA DO DIA SEGUINTE


Pesquisa divulgada na semana passada pela Casa da Adolescente, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 23% das adolescentes do sexo feminino já usaram a pílula do dia seguinte para evitar gravidez. O levantamento realizado pelo serviço, que entrevistou 600 pessoas com idade entre 10 e 15 anos, ainda mostra que 75% das meninas e 60% dos meninos já conheciam a utilização do medicamento para impedir uma gestação indesejada.

“A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, uma exceção, não algo rotineiro. Ela deve ser utilizada quando houver falha de outro método contraceptivo, como se a camisinha estourar, por exemplo, ou quando acontece a relação sexual e a pessoa não está preparada”, explica o médico ginecologista Luciano Pompei, professor da Faculdade de Medicina do ABC.

O medicamento tem uma dose hormonal maior se comparado ao anticoncepcional convencional, que a mulher deve tomar todos os dias para evitar a gravidez. A pílula que usa o princípio ativo chamado levonorgestrel tem duas apresentações no mercado: uma que concentra toda a dose em um único comprimido de 1500 mg e outra em dois de 750 mg. Ambos devem ser tomados do mesmo modo, em dose única. Anteriormente, pedia-se que as mulheres tomassem um comprimido logo após a relação sexual e outro 12 horas depois. Como muitas acabavam se esquecendo de tomar a outra dose e estudos revelaram que a eficácia de tomar os dois juntos era a mesma, a indicação acabou mudando.

SAIBA MAIS
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SUS PASSA A DISTRIBUIR PÍLULA DO DIA SEGUINTE SEM EXIGIR RECEITA.
ENTREVISTA
CONTRACEPÇÃO
Pompei explica que o principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. “Ela também pode alterar as trompas uterinas e o endométrio de forma a dificultar a chegada do espermatozoide até o óvulo”, diz.

O medicamento deve ser utilizado preferencialmente até o terceiro dia após a relação sexual, mas também pode oferecer proteção até o quinto. Entretanto, quanto maior a demora em tomar a pílula, menor sua eficácia. “Com a pílula anticoncepcional comum, o risco de engravidar é da ordem de 0,3 gestações para cara 100 mulheres. A pílula de emergência reduz esse risco em até 80%”, ressalta.

Albertina Duarte, coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, também alerta que a pílula do dia seguinte não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. “A pílula do dia seguinte pode apresentar um índice de falha 15 vezes maior do que o anticoncepcional convencional.” A especialista alerta que a recomendação desse medicamento só deve ser feita em casos emergenciais, apoiada em uma ação educativa quanto aos riscos à saúde.

Efeitos

O principal efeito colateral da pílula do dia seguinte  é alteração na data da menstruação, que pode ocorrer antes ou depois do esperado, em decorrência da alta taxa hormonal. “De resto, ela é bem tolerada, mas existem mulheres que têm dor de cabeça, enjoo e dor de estômago”, afirma Pompei. Em relação a tomar duas doses em um único mês, o médico é enfático. “O problema de tomar a pílula mais de uma vez no mesmo ciclo é que não dá para garantir a mesma eficácia. Além disso, seria o caso de se pensar em outro método contraceptivo, e não em um de emergência.”

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O Ministério suspendeu desde o ano passado a utilização de receita médica para o acesso à pílula do dia seguinte na rede pública, já que ter de esperar por uma receita poderia colocar em risco a eficácia do anticoncepcional. Na hipótese de não haver médico disponível no pronto-atendimento, o contraceptivo poderá ser entregue por enfermeiros, que também deverão orientar a mulher sobre a utilização do método. Adolescentes, porém, precisam estar acompanhados dos pais para retirar o remédio, já que são menores de idade.

CUIDADO COM O SEU PULMÃO...








O pulmão é o maior órgão do corpo. Sua função é permitir que o ar que respiramos entre em contato com o sangue que circula em nosso organismo. Esse contato possibilita uma troca gasosa essencial para a vida. Basicamente, ela consiste na absorção do oxigênio pelo sangue a fim de, ligado à hemoglobina, ser transportado para todas as células do corpo, e na eliminação do gás carbônico, que as células produziram para gerar energia.

Para realizar essa troca, o pulmão é composto de uma membrana muito fina, chamada membrana alveolar, que separa aproximadamente um litro de sangue de cinco litros de ar. Esse volume corresponde à capacidade máxima de ar que o pulmão de um adulto de 70 kg suporta.

Se a superfície da membrana alveolar de um pulmão fosse estendida como um tapete, ele teria o tamanho de uma quadra de tênis, por volta de 130 m­­2. A extensão dos vasos sanguíneos em contato com essa membrana é um pouco menor, 115 m2  mais ou menos. O mais impressionante, porém, é que essa área inteira é “lavada” por somente 200 ml de sangue. Portanto, para recobri-la por inteiro, a camada de sangue em contato com a membrana tem de ser muito fina. Tão fina que, nesses vasos, passa um glóbulo vermelho por vez, algo que não ocorre nos demais órgãos do corpo.

Outro fato intrigante é que essa quadra de tênis é feita apenas com um litro de tecido. Por isso mesmo, as perguntas mais frequentes sobre o pulmão refletem o desejo de saber como a quadra de tênis se mantém com tão pouco tecido e como está dobrada para caber dentro do tórax. Para ter uma ideia, o desafio é igual a fazer uma dobradura com uma folha de papel sulfite, que se encha e se esvazie de forma cíclica, e  caiba dentro de um dedal.

Como construir um sistema que leve ar e bombeie sangue ao mesmo tempo para algumas centenas de milhões de unidades de troca, os alvéolos?

A solução ocorre durante a fase de morfogênese do feto, ou seja, na fase em que os órgãos se formam. Enquanto o sistema respiratório se divide em série, com uma unidade ligada à outra, o sistema vascular se divide em paralelo, de forma que a partir de um ramo inicial da artéria pulmonar, as divisões estabeleçam contatos em diferentes áreas de ventilação. Imagine uma tela de bordado. A tela é formada pelas unidades respiratórias e os fios que se entrelaçam na tela são os vasos sanguíneos, isto é, os capilares pulmonares. Entendemos por capilares, as ramificações das artérias que, ao se juntarem novamente, formam as veias pulmonares que levam o sangue oxigenado de volta para o coração.

Esse padrão só tem início após a 15a divisão dos brônquios, que constituem as vias de condução do ar. Após entrar pelo nariz e boca, o ar chega aos pulmões pela traqueia, que se divide em brônquio principal direito e esquerdo. A partir daí, ocorre a divisão em brônquios lobares, seguida de bifurcações sucessivas.  A cada divisão, o tamanho de um dos ramos e seu diâmetro guardam relação constante com o ramo de origem. Essa relação é muito importante para evitar danos causados pelo fluxo de ar, porque esse tipo de ramificação reduz a turbulência.  É como se fosse uma árvore de cabeça para baixo. O tronco é a traqueia e os brônquios e suas divisões são os galhos, cada vez mais finos e em maior número.  Como o sistema arterial e venoso segue essas divisões em paralelo, temos três árvores misturadas em uma só.

Como é possível sustentar toda essa árvore com uma camada de tecido que tem menos de uma micra de espessura? A árvore é mantida por uma série de fibras, formadas por diferentes proteínas, que dão estabilidade ao sistema. Essas fibras são todas interconectadas e se dividem em três eixos principais. O sistema axial parte do centro do pulmão em direção à periferia assim como os aros de uma roda de bicicleta. Esse sistema é mais rígido e está diretamente ancorado nos brônquios. Ele se liga também à periferia do pulmão e forma uma camada contínua, a pleura, que reveste o órgão como a parede de uma bexiga. Interconectado a tudo isso, fica o sistema septal, que forma a parede de cada alvéolo. O sistema septal é como uma rede de pesca que pode aumentar ou diminuir de tamanho conforme o pulmão se enche ou esvazia. De fato, uma vez que normalmente só fazemos força para encher os pulmões, são as propriedades elásticas desse sistema de fibras que fazem o pulmão esvaziar. Novamente, é como a bexiga, que uma vez cheia tende a esvaziar para que suas paredes voltem à condição de repouso.


Essa visão do pulmão facilita compreender por que, por exemplo, no enfisema, a pessoa sente muita falta de ar. Esse sintoma surge como consequência da destruição do sistema septal, as paredes dos alvéolos. Para além da perda de superfície de troca que resulta dessa destruição, vamos ter uma desigualdade entre as áreas onde o ar penetra e os vasos sanguíneos, a chamada desigualdade ventilação/perfusão. Essa desigualdade, que decorre de alterações nessa arquitetura tão complexa, é a principal causa dos distúrbios nas trocas gasosas que caracterizam as doenças pulmonares.

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Assistir a alguém fumando faz a criança ou o adolescente tanto experimentar um cigarro mais cedo, como passar a fumar regularmente.  Essa afirmação vale para os que assistem à cena ao vivo, ou a veem veiculada pelos diferentes meios de comunicação, principalmente nos filmes.

 A essa conclusão chegaram pesquisadores ingleses depois de acompanhar 5.166 crianças e adolescentes até a idade de 15 anos, no Reino Unido. Por meio de entrevistas, eles identificaram os filmes mais assistidos nessa faixa de idade entre os 366 de maior bilheteria nos Estado Unidos. Revendo os filmes, avaliaram quantas vezes as crianças eram expostas a cenas de atores fumando. Em média, as crianças inglesas assistiram a 68 cenas em que havia consumo de cigarro.

A conclusão dos pesquisadores ingleses, nesse trabalho, foi que, quanto mais cenas a criança assistir, maior será o risco não só de experimentar um cigarro precocemente, mas também de tornar-se um fumante regular.

SAIBA MAIS
VÍTIMA DO CIGARRO
TABAGISMO
DEPOIMENTOS
ANOS DE FUMAÇA
Pesquisas nos Estados Unidos, Nova Zelândia, México e Alemanha, embora seguindo metodologias diferentes, apontaram para resultados semelhantes. Os autores fizeram uma metanálise desses dados. Esse tipo de pesquisa considera tanto o número de pessoas quanto a resposta de cada estudo, o que permite chegar a um resultado balanceado.

A conclusão, portanto, baseada em diferentes níveis de exposição, é que assistir a cenas de fumantes aumenta em até 100% o risco de experimentar um cigarro e, em até 68%, o risco de passar a fumar regularmente. Esses dados levam também em conta as condições familiares e sociais relacionadas com o hábito de fumar.

É muito importante reforçar que, além de não dar o exemplo em casa, os pais e educadores devem preocupar-se com esse tipo de exposição que a mídia favorece. O tabagismo é a principal causa de morte entre todas conhecidas pelo homem e a dependência de nicotina começa principalmente na adolescência.

Por isso, além de violência e sexo, a classificação dos filmes deveria levar em conta as cenas de tabagismo.


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A exposição de crianças à poluição atmosférica está relacionada com a diminuição da capacidade pulmonar.
  

Embora essa observação seja relativamente antiga, algumas incertezas ainda persistiam. Na Califórnia, já havia sido demonstrado que crianças entre 10 e 18 anos de vida tinham a função pulmonar comprometida de acordo com o grau de exposição à poluição atmosférica. Faltava definir, porém, em que momento da vida da criança a exposição à poluição causava mais danos e, também, se esse efeito era mais acentuado em crianças com história de doenças respiratórias, como asma e alergias.

Para responder a essas dúvidas, pesquisadores suecos acompanharam mais de 1.900 crianças desde o nascimento, estabelecendo medidas da função pulmonar aos oito anos de idade. Além dessa medida, foi verificado o grau de atividade e a presença de sintomas respiratórios de asma e alergias com um e com oito anos de idade.  Para calcular a poluição, os autores verificaram a exposição à quantidade de material sólido em suspensão no ar. Quando esse material tem menos de dez micra de diâmetro, o chamado PM10, a medida em miligramas por metro cúbico de ar é um parâmetro usado internacionalmente e está relacionado à poluição emitida por veículos de transporte motorizados (carros e ônibus, entre outros).

Sabendo os níveis de PM10 do endereço, da escola e dos outros locais em que a criança ficava, foi possível identificar grupos com níveis diferentes de exposição. Uma diferença de sete microgramas de PM10 aumenta quatro vezes a probabilidade de uma criança ter obstrução das vias aéreas.

O primeiro ano de vida é o período mais determinante desse risco. Crianças expostas a mais poluição durante o primeiro ano tinham 50 ml a menos de capacidade expiratória (cerca de 5% da média verificada). Quando apresentavam também antecedentes de alergia respiratória, a perda chegou a 140 ml (mais de 10% de perda).  A capacidade expiratória é menor, porque ocorre uma diminuição do fluxo de ar pelos brônquios. Isso acontece porque a poluição causa inflamação nas vias respiratórias. Como consequência, as crianças têm dificuldade em esvaziar o pulmão, o que causa tosse e redução da capacidade de exercício.

Os resultados confirmam que a poluição piora a função pulmonar de crianças. Quanto mais precoce a exposição, pior, principalmente no primeiro ano de vida. Sabendo-se que a poluição em São Paulo variou entre 30 e 50 mcg/m3 em 20122,  quatro a sete vezes o índice verificado, o risco de obstrução a que estão expostas nossas crianças é evidente.

OSTEOPOROSE SINTOMAS...







SINTOMAS:

Dor óssea, deformidades (como uma corcova na parte superior das costas), um arredondamento dos ombros, aumento da susceptibilidade a fraturas e uma redução na altura.
Infelizmente os sintomas não são freqüentemente muito evidentes até que os ossos tornam-se muito frágeis.
CAUSAS
A osteoporose é uma diminuição na massa total de osso, de modo que o restante de osso torna-se frágil. Este enfraquecimento continua a aumentar. Os ossos tornam-se realmente finos. A formação óssea é retardada; aumenta a reabsorção óssea, causando a perda de massa óssea.
Isto pode acontecer em mulheres especialmente após a menopausa. Homens mais velhos, acima de 50, também têm, mas em menor grau do que as mulheres. A osteoporose é rara em homens negros, mas um pouco mais comum em mulheres negras.
Mulheres brancas nos EUA tendem a perder a 30-40% da sua massa óssea entre os seus 55 e 70 anos de idade.
As mulheres mais jovens devem ser vigilantes; pesquisas indicam que a osteoporose geralmente começa cedo na vida, e não apenas depois da menopausa. (No entanto, a perda óssea definitivamente acelera após esse tempo, devido a uma queda nos níveis de estrogênio.)
Pessoas com maiores e densos ossos tendem a ter menos problemas com osteoporose mais tarde na vida.
Uma das principais causas é a falta de ingestão de cálcio ao longo dos anos. Outras causas incluem a incapacidade de absorver cálcio, um desequilíbrio cálcio-fósforo (demasiado fósforo), falta de exercício ou a ausência de certos hormônios.
Ainda outros fatores incluem a puberdade tardia, menopausa precoce (natural ou artificialmente induzida), doença renal ou hepática crônica, o uso de anticoagulantes a longo prazo, corticosteróides, etc. Fumar é uma maneira excelente de causar danos em seus ossos.
Fraturas por compressão nas vértebras podem ocorrer à medida que a perda óssea aumenta. Isto provoca uma perda de altura e muitos nervos, resultando em dor. É possível ter dano nos nervos. Mulheres mais velhas têm, freqüentemente, uma corcova na parte superior das costas como um resultado.
A osteoporose também pode resultar em dentes soltos que caem, devido ao enfraquecimento do osso maxilar.
Existem dois tipos dessa doença:
Osteoporose, Tipo I, cuja conhecida causa são alterações hormonais, especialmente a perda de estrogênio.
Osteoporose, Tipo II, os traços de sua causa são fatores dietéticos (falta de cálcio, vitamina D, etc), má absorção e ingestão de alimentos que bloqueiam a absorção.
TRATAMENTOS NATURAIS
• Dormir em uma cama mais rígida para dar suporte à coluna vertebral.
• Não levantar objetos pesados. Quando você tiver que levantar algo, faça-o com cuidado e adequadamente.
• Evite a fadiga.

• Olhe ao redor de sua casa e quintal e faça as mudanças necessárias para que você tenha menos chances possíveis de queda (colocação de luzes, tapetes, corrimão, etc).

SINTOMAS DA DIABETES...









SINTOMAS:

Diabetes insipidus: Muita sede e enormes quantidades de urina, independentemente da quantidade de água consumida.
Diabetes Mellitus – Tipo I: (insulino-dependentes ou diabetes juvenil): Excessiva fome, sede, vontade de urinar, depressão, fraqueza, visão borrada, boca seca, e vômitos.
Diabetes Mellitus – Tipo II: Sede não usual, freqüente vontade de urinar, fraqueza geral, obesidade, problemas de pele, furúnculos, visão turva e boca seca.
CAUSAS
Diabetes é um grande problema; muitos livros foram escritos sobre o assunto. Iremos apenas tratar de alguns assuntos aqui.
Dos dois tipos de diabetes, diabetes insipidus é a mais rara e é causada pelo mal funcionamento do hormônio antidiurético ou rins, que de alguma maneira não podem responder adequadamente a ele.
Diabetes Mellitus é o terceiro maior assassino nos Estados Unidos, e é causado por um defeito na produção de insulina pelo pâncreas. Sem insulina, o organismo não pode utilizar a glicose, que é um importante açúcar do sangue.
Algumas pessoas podem desenvolver diabetes mellitus como resultado do estresse, obesidade ou gravidez. Certos medicamentos podem também causa esta doença, como: contraceptivos orais, corticosteróides adrenais, diuréticos tiazídicos. Uma dieta rica em açúcar e farinha branca pode levar ao diabetes. Parasitas (principalmente em crianças) também podem causar o problema, bem como o hipotireoidismo.
Muitas pessoas que comem muito açúcar, eventualmente não o saboreiam tão bem, então colocam mais açúcar sobre o alimento. Pessoas com diabetes tipo II também sofrem desta falta de discernimento da degustação de açúcar. Deixe de fora o açúcar e aprenda a desfrutar dos sabores naturais de sua alimentação.
Porque o diabético não pode utilizar glicose para a energia, ele perde peso e fica enfraquecido pelo excesso do consumo de proteína e gordura. Por isso, ele pode ter muita fome e comer grandes quantidades de alimentos.
TRATAMENTOS NATURAIS

• Pare de comer açúcar, produtos feitos com farinha branca, comida gordurosa, carne, ovos, queijo, excesso de óleo vegetal, bem como nozes e sementes rançosas. Evite totalmente o tabaco. Isso restringe a circulação e irá agravar a condição.
• Coma pequenas refeições (se necessário, coma com mais freqüência) e mastigue os alimentos cuidadosamente. Não coma tarde da noite. Excessos podem provocar diabetes ou aumentá-la.
• Caldos vegetais e fruta fresca são bons produtos. Uma dieta com alto nível de carboidrato e fibra irá reduzir a necessidade de insulina. (Uma dieta baixa em fibra pode trazer a diabetes.) Também diminuirá a quantidade de gordura no sangue. Adquira proteínas de fontes vegetais.
• Cebola e ervilha ajudam a baixar o açúcar do sangue. Uma dieta rica em alimentos crus também é útil.
• Mas não coma frutas e melões em grandes quantidades. Não coma maçãs ou bananas. Não coma/tome combinações de leite e açúcar. Café pode induzir a níveis muito elevados de açúcar no sangue. Uma dieta sem gordura irá ajudar a reduzir o açúcar do sangue.
• Tome suas refeições em tempos regulares e engula a comida devagar. Quanto mais rápido você come, mais elevado é o nível de açúcar no sangue.
• Coma alho cru diariamente para reduzir o seu nível de açúcar no sangue.
• Não tome grandes quantidades de niacina (vitamina B3), B1 (tiamina), PABA (ácido para-aminobenzóico, outra vitamina B), ou vitamina C. Mas tenha-os em quantidades normais.
• Faça exercícios suficientes, melhorando, assim, sua circulação, que nem sempre é muito boa em diabéticos. Os níveis de açúcar no sangue também poderão ser melhorados.
• No caso de um ataque de hiperglicemia, vá para um hospital/clínica. Você deve tomar líquidos, eletrólitos e, possivelmente, insulina.
• Caso ocorra hipoglicemia, em uma emergência, beba imediatamente suco de frutas, refrigerantes, ou qualquer outra coisa que contenha açúcar. Se você é dependente de insulina, leve com você um kit de glucagon para qualquer emergência.
• Se o seu filho tem diabetes, instrua seu professor sobre os sinais de hipoglicemia e hiperglicemia.

• Cuide bem dos seus pés, pois eles podem tornar-se mais facilmente infectados do que os pés dos não diabéticos.


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Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).

Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:

SAIBA MAIS
POLÊMICA
DIABETES E PRIVACIDADE
DOENÇA CRÔNICA
A EPIDEMIA DE DIABETES
a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;

b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;

c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;

d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.

Sintomas

* Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);

* Aumento do apetite;

* Alterações visuais;

* Impotência sexual;

* Infecções fúngicas na pele e nas unhas;

* Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;

* Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;

* Distúrbios cardíacos e renais.

Fatores de risco

* Obesidade (inclusive a obesidade infantil);

* Hereditariedade;

* Falta de atividade física regular;

* Hipertensão;

* Níveis altos de colesterol e triglicérides;

* Medicamentos, como os à base de cortisona;

* Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);

* Estresse emocional.

Recomendações

* O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;

* A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;

* Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;

* O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;

* O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;

* Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;

* O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.

Tratamento

O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.

O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.

O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.

Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.


Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.

REMÉDIOS CASEIROS...

                        OS REMÉDIOS CASEIROS








Os remédios comprados na farmácia tornaram-se tão fortes no mercado que muitas pessoas se esqueceram do grande poder das ervas. Entretanto, a própria ciência reconhece os benefícios de chás e fórmulas caseiras, quando usados de forma correta.

A habilidade de preparar remédios com produtos naturais, na maioria das vezes, é atribuída às avós. Isso se deve provavelmente ao fato dessas receitas caseiras por muito tempo terem sido passadas de geração em geração, nutrindo o conhecimento da cultura popular.

A prática, apesar de milenar, não foi deixada para trás. Para se ter uma ideia, o Ministério da Saúde está analisando 71 espécies vegetais, utilizadas pela população, para propor novas fórmulas medicinais.

Só no Brasil, há aproximadamente 500 fitoterápicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A fitoterapia é uma prática terapêutica que se baseia em ervas transformadas pela indústria e que inclusive já é adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Veja a seguir alguns dos tratamentos tradicionais aprovados por pesquisas acadêmicas:

Cólica menstrual: Além da bolsa de água quente, que relaxa a musculatura, o reumatologista e clínico geral Aderson Moreira da Rocha recomenda um chá forte de capim-limão para amenizar estas dores. Ele explica que a planta, que também é conhecida como capim-santo, “é um leve analgésico e ainda reduz a contração do útero".

Primeiro faça o chá com xícara de café de folhas frescas ou secas picadas com água fervente. Abafe por cerca de dez minutos e tome. Depois, deite-se e mantenha a bolsa por 20 minutos sobre a região pélvica, tomando o cuidado de manter uma temperatura que não irrite a pele.

Gripe forte: O famoso chá de alho se torna mais potente com gengibre fresco, canela e mel. Há muito tempo o alho é reconhecido como anti-inflamatório e a canela como bactericida, assim como o mel, que teve seus benefícios estudados pelo Centro Médico Acadêmico de Amsterdã, na Holanda. Já os efeitos analgésicos e anti-inflamatórios do gengibre forma comprovados pelo Instituto Tecnológico TzuHui, em Taiwan, na China.

Para usar esta mistura no combate a gripe basta ferver por cinco minutos um dente de alho amassado, um pedaço de gengibre do tamanho de um dedo polegar, sem casca, cortado em rodelas, e um pedaço de casca de canela. Coe a bebida e na hora de tomar adicione uma colher de sobremesa de mel de eucalipto.

Insônia: O leite morno ajuda a ter um sono mais tranquilo e combinado com noz-moscada o efeito pode ser ainda melhor. "Esse condimento é um sedativo leve; ajuda a conciliar o sono", afirma Aderson Moreira. A receita é simples: basta misturar uma colher de café rasa de noz-moscada em pó em uma xícara de leite morno. Mas, a recomendação é que se beba o leite logo em seguida ao preparo e que seja meia hora antes de deitar.

Dores: As dores podem ser causadas por diversos motivos, por isso é preciso tomar cuidado ao optar por um remédio. Uma forma de amenizá-las é massagear o local. Utilize uma mistura caseira feita com duas gotas de óleo essencial de cravo, duas gotas de óleo essencial de canela, duas gotas de cânfora e meia xícara de óleo de gergelim. Depois, aplique uma compressa de calor seco ou úmido no local.


O cravo e a canela têm poder anestésico, a cânfora tem efeitos anti-inflamatórios que foram estudados por um laboratório conduzido no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Cheju National University, na Coreia do Sul.