quinta-feira, 20 de junho de 2013

ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS: SÃO PAULO TEM A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO PAÍS

ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS: SÃO PAULO TEM A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO PAÍS: A cesta básica de São Paulo foi a mais cara do país no ano passado, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Dieese (Departamento Inters...

SÃO PAULO TEM A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO PAÍS

A cesta básica de São Paulo foi a mais cara do país no ano passado, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O conjunto de alimentos essenciais totalizou R$ 277,27 na capital paulista em dezembro, 4,57% a mais do que no mesmo mês de 2010, quando custava R$ 265,15. Em relação a novembro de 2011, a alta foi de 0,35%.

Quatro dos 13 produtos pesquisados ficaram mais baratos na capital paulista, segundo a pesquisa: feijão carioquinha (-10,12%), batata (-5,68), arroz agulhinha (-5,50%) e açúcar refinado (-0,86%). Os outros nove itens, porém, fizeram o valor total fechar com alta. Os maiores aumentos foram registrados no tomate (29,41%)  e no café em pó (22,66%). Nos demais produtos, a variação ficou abaixo de 10%.

A notícia da alta não surpreende os paulistanos. “Acho que subiu até mais. Está tudo muito caro”, diz a comerciante Maria Regina dos Santos Nunes, 51 anos, que começou a substituir marcas de alguns produtos para as compras da casa. Ela sentiu principalmente o aumento no preço do café e do tomate.

Tomate quase nem entra mais na casa da aposentada Lucia Santana, 53 anos. Ela também sentiu o peso da alta do produto e procura substitui-lo por beterraba e cenoura. Lucia também reclama do preço da carne. “Eu estou partindo o bife no meio. A gente tem de economizar”, comenta.

A dona de casa Lidia Wanda Pereira, 56 anos, está trocando o bife por carne moída, salsicha ou hambúrguer para economizar. Ela também reclama dos preços dos materiais de limpeza. “Quanto mais alto o fator financeiro, mais vazio fica o carrinho”, diz.

O diretor de economia da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Martinho Paiva, afirma que pesquisar em vários pontos é o mais importante para economizar.


O comprometimento do salário mínimo com a compra da cesta básica em São Paulo no ano passado ficou em 108 horas e 35 minutos, quase duas horas a mais do que em 2010, quando correspondia a 106 horas e 56 minutos. O percentual  comprometido aumentou de 48,61% para 49,35%. Com base na pesquisa, o Dieese estima que o  mínimo ideal para suprir as necessidades básicas da família deveria atingir R$ 2.329,35, 4,27 vezes o salário de R$ 545 em vigor até dezembro.