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Haddad garante GP do Brasil em São Paulo por mais quatro anos
Futuro prefeito de São Paulo conversou com Bernie Ecclestone.
SÃO PAULO — O novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se encontrou com o presidente da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, e já garantiu que São Paulo não vai perder o Grande Prêmio do Brasil em sua gestão.
A reunião, curta e informal, aconteceu na noite de sexta-feira, no hotel Transamérica, onde o todo-poderoso do automobilismo está hospedado. Além dos dois, o staff da prova paulista, incluindo a diretora executiva Cláudia Ito, e o atual prefeito, Gilberto Kassab, também compareceram. Os dois políticos são aguardados neste domingo, no Autódromo de Interlagos, durante a disputa da última e decisiva corrida da temporada.
No encontro, Haddad explicou que tem intenção de manter a F-1 na cidade. E que este é um ponto de honra. Assim, está disposto a fazer as reformas no circuito. Lembrou que foi na gestão de Luiza Erundina (ex-PT), entre 1989 e 1993, que a cidade reconquistou o evento, que foi classificado por ele como "emblemático".
O GP Brasil está garantido em São Paulo até 2014. Para ampliar a parceria até 2020, Bernie já disse que, se Interlagos não melhorar, principalmente a área do paddock (classificada como a pior da temporada inteira), a cidade perde o evento.
Hoje até os circuitos de rua de cidades como Melbourne, Mônaco, Montreal, Valência e Cingapura dispõem de mais espaço no paddock.
Precisamos fazer do Brasil um circuito mais parecido com a maioria dos outros. Ele está um pouco antigo, meio cansado, e precisa de pequenas cirurgias plásticas disse Ecclestone, em evento para promover o Grande Prêmio e lançar um livro sobre a história da F-1. O Brasil é um bom país para cirurgias plásticas completou, brincando.
Indagado se acredita que a reforma em Interlagos será feita, o chefão da Fórmula1 deu uma resposta curta:
Sim, se houver disposição...
A opção que mais agrada a Bernie é a mudança dos boxes para a Reta Oposta, onde será possível criar um paddock que atenda às necessidades operacionais do evento, sem a obrigação de um trabalho extenso e caro de engenharia. Com isso, Interlagos continuaria funcionando, mesmo em obras. A largada passaria para este local, o setor G.
Cláudia Ito também acenou para um entendimento. Citou a vice de Haddad, Nádia Campeão, a primeira mulher a comandar a Secretaria de Esportes na Prefeitura de São Paulo, entre 2001 e 2004, como grande aliada:
Nos demos muito bem. E já tivemos uma pré-conversa, antes dela ser candidata. Sei que vai defender o evento porque sabe da importância dele para a cidade. Em sua gestão foi feito o levantamento mais completo dos recursos que ficam aqui em São Paulo com a F-1 — comentou a principal executiva da prova brasileira, que comemorou o fato da visita de Haddad, amanhã, ser em uma prova com disputa de título. — Sempre mais emocionante.
Segundo projeções, a reforma em Interlagos poderá custar R$ 400 milhões. Somente as reformas previstas para os novos boxes e paddock, na Reta Oposta, consumiria cerca de R$ 120 milhões.
www.fvmedodificuldade.no.comunidades.net
CONTATO: (13) 3467-9848. (13) 3379-7552.
SÃO PAULO — O novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, se encontrou com o presidente da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, e já garantiu que São Paulo não vai perder o Grande Prêmio do Brasil em sua gestão.
A reunião, curta e informal, aconteceu na noite de sexta-feira, no hotel Transamérica, onde o todo-poderoso do automobilismo está hospedado. Além dos dois, o staff da prova paulista, incluindo a diretora executiva Cláudia Ito, e o atual prefeito, Gilberto Kassab, também compareceram. Os dois políticos são aguardados neste domingo, no Autódromo de Interlagos, durante a disputa da última e decisiva corrida da temporada.
No encontro, Haddad explicou que tem intenção de manter a F-1 na cidade. E que este é um ponto de honra. Assim, está disposto a fazer as reformas no circuito. Lembrou que foi na gestão de Luiza Erundina (ex-PT), entre 1989 e 1993, que a cidade reconquistou o evento, que foi classificado por ele como "emblemático".
O GP Brasil está garantido em São Paulo até 2014. Para ampliar a parceria até 2020, Bernie já disse que, se Interlagos não melhorar, principalmente a área do paddock (classificada como a pior da temporada inteira), a cidade perde o evento.
Hoje até os circuitos de rua de cidades como Melbourne, Mônaco, Montreal, Valência e Cingapura dispõem de mais espaço no paddock.
Precisamos fazer do Brasil um circuito mais parecido com a maioria dos outros. Ele está um pouco antigo, meio cansado, e precisa de pequenas cirurgias plásticas disse Ecclestone, em evento para promover o Grande Prêmio e lançar um livro sobre a história da F-1. O Brasil é um bom país para cirurgias plásticas completou, brincando.
Indagado se acredita que a reforma em Interlagos será feita, o chefão da Fórmula1 deu uma resposta curta:
Sim, se houver disposição...
A opção que mais agrada a Bernie é a mudança dos boxes para a Reta Oposta, onde será possível criar um paddock que atenda às necessidades operacionais do evento, sem a obrigação de um trabalho extenso e caro de engenharia. Com isso, Interlagos continuaria funcionando, mesmo em obras. A largada passaria para este local, o setor G.
Cláudia Ito também acenou para um entendimento. Citou a vice de Haddad, Nádia Campeão, a primeira mulher a comandar a Secretaria de Esportes na Prefeitura de São Paulo, entre 2001 e 2004, como grande aliada:
Nos demos muito bem. E já tivemos uma pré-conversa, antes dela ser candidata. Sei que vai defender o evento porque sabe da importância dele para a cidade. Em sua gestão foi feito o levantamento mais completo dos recursos que ficam aqui em São Paulo com a F-1 — comentou a principal executiva da prova brasileira, que comemorou o fato da visita de Haddad, amanhã, ser em uma prova com disputa de título. — Sempre mais emocionante.
Segundo projeções, a reforma em Interlagos poderá custar R$ 400 milhões. Somente as reformas previstas para os novos boxes e paddock, na Reta Oposta, consumiria cerca de R$ 120 milhões.
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