Labirintite é mais comum do que você imagina.
A Labirintite é um termo utilizado por grande parte da população para designar uma doença que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, pois afeta o labirinto estrutura do ouvido constituída pela cóclea (audição) e pelo vestíbulo (equilíbrio).
O que a maioria das pessoas não sabe é que esse termo é utilizado de forma imprópria, pois a labirintite é apenas uma das doenças existentes dentro dos casos de labirintopatias e vestibulopatias.
Uma pesquisa realizada na Unifesp mostra que a vertigem, o principal sintoma da labirintite, é a quarta queixa entre os homens e a sétima entre as mulheres, e atinge cerca de 33% das pessoas em algum momento da vida.
De acordo com o otorrinolaringologista Luiz Augusto de Lima, a labirintite é uma infecção do labirinto que pode ter diversas causas, "na maioria dos casos as bactérias são a causa dessa infecção, porém a labirintite também pode ser ocasionada por vírus que acometem o labirinto".
"A labirintopatia se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis altos de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar em mudanças dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto", explica Lima.
Os sintomas mais comuns são: tontura, atordoamento, sensação de cabeça leve, impressão de queda, instabilidade, náuseas e vômitos. "Há pacientes que sentem que estão flutuando, ou tem a impressão de que irão cair a qualquer momento. Para evitar demais TRANSTORNOS, quem apresenta esse sintoma deve procurar por auxílio profissional para diagnóstico e tratamento", revela o especialista.
Os exames efetuados para diagnosticar a doença quando o paciente apresenta os sintomas clássicos de Labirintopatias são: tomografia computadorizada, ressonância magnética e testes vestibulares. O profissional explica outros fatores agravantes quando existe possibilidade do paciente estar com alguma labirintopatia:
Alguns estudos realizados na Escócia e na Finlândia indicam que distúrbios conhecidos popularmente como( labirintite)
atingem cerca de 10% das crianças e até bebês.
"Embora raro, as labirintopatias podem acometer as crianças, que na maioria dos casos são relacionados com alterações congênitas, e que devem ser tratadas com medicamentos em doses adequadas para a idade", esclarece o otorrinolaringologista.
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