segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MAQUIAGEM ATRAVÉS DOS TEMPOS.

       ESCOLA FV.FABIO VICENTINI TREINAMENTO PARA HABILITADOS.



HISTÓRIA DA BELEZA

MAQUIAGEM ATRAVÉS DOS TEMPOS
A preocupação com a beleza é tão antiga quanto a história da humanidade. A busca pelo equilíbrio e pelo belo faz parte da essência humana. Obviamente o conceito de beleza muda de cultura para cultura e de tempos em tempos. Mas as provas de que a aparência sempre foi usada como um instrumento de dominação e também como um poderoso meio de comunicação – com o mundano e com o sagrado – são claras e inequívocas através dos séculos
ANTIGUIDADE

No Egito Antigo, o formato e o contorno dos olhos e das sobrancelhas eram reforçados e alongados com uma tinta preta especial (khol), um recurso muito usado pela legendária Cleópatra. As pálpebras ganhavam cores fortes com tintas e pós extraídos de diversas plantas. Os gregos acreditavam que o belo poderia ser calculado por proporções matemáticas do corpo. Para cuidar da beleza dos nobres, uma tropa de escravos era encarregada de pentear e maquiar seus amos.

IDADE MÉDIA


No auge do poder da Igreja Católica, a mulher era reprimida em todas as suas formas de expressão e sua beleza era um dos grandes perigos a ser controlado. Para não parecerem nem um pouco sedutoras, os rostos deveriam ser pálidos e o mais inexpressivo possível. Diziam que assim a mulher manteria sua doçura e pureza.
1900
Depois de muitas idas e vindas nos padrões de beleza, chega finalmente o século 20 e com ele um ideal de refinamento e jovialidade, sem exageros. A pele deveria ser pálida, lisa, sem marcas, nem rugas ou rubor. O pó-de-arroz era o cosmético mais usado. E o rouge, considerado vulgar. Mulheres de vanguarda como Elizabeth Arden e Helena Rubinstein inauguraram cada uma, seu salão de beleza. Inspiradas por atrizes como Sarah Bernhardt e Isadora Duncan, as mulheres passam a usar cabelos mais curtos.
1920
É a década do jazz, do charleston e … da emancipação das mulheres. A liberdade consistia em parecer um pouco com o homem, daí os cabelos “ a la garçon”, com corte reto e franja. Tudo é novo. Contra as formas arredondadas, sinônimos do feminino e da maternidade, as novas mulheres deveriam ser muito magras! O símbolo de beleza é Coco Chanel. Na maquiagem, surge o prático batom em bastão. Em 1925, Chanel e Jean Patou lançam a moda da pele bronzeada
1930
A chegada do facismo e a crise econômica de 1929 dissipam os ventos de liberdade que sopraram nos anos 20. as atrizes do cinema passam a ditar a moda. Mulheres fatais e altamente sedutoras, como Greta Garbo e Marlene Dietrich, tornaram-se referências de beleza – sobrancelhas depiladas, tingidas ou redesenhadas a lápis. A pele era pálida.

1940

A beleza forte da “femme fatale” e alegre da “pin-up” tenta compensar a tristeza do guerra. A maquiagem ficou carregada, com muito batom vermelho, lábios cheios e delineados e sobrancelhas bem desenhadas.
1950
Elegância acima de tudo. Depois da guerra, retornam os valores mais conservadores. A arte de ser bela e de ter a pele perfeita simbolizava o sucesso. Os olhos foram evidenciados por sombras e delineadores. O contorno dos lábios, bem desenhados. Mulheres voluptuosas, como Brigitte Bardot e Ava Gardner, tiveram seus dias de glória.
1960
A pílula foi inventada, a minissaia revolucionou a moda e o homem chegou a lua. A magérrima modelo Twiggy fazia sucesso. Os olhos estavam em alta com sombras metalizadas e multicoloridas, delineadores e cílios postiços. A pele e os lábios eram claros.
1970
Na era do amor livre, do movimento hippie, tudo era permitido. Overdoses invadiram a moda, com o salto plataforma, a calça boca-de-sino. No rosto, maçãs com muito blush e sombras verde, rosa e azul. O visual era psicodélico, nem um pouco discreto. Farrah Fawcett foi um dos ícones da década.

1980

Com a emancipação, as mulheres passavam do sóbrio mundo do trabalho, com o mínimo de maquiagem, para, em outras situações, o auge da sensualidade, superproduzidas, com cabelos de pantera, unhas longas, sapatos de salto e muitas jóias e bijuterias. Na era do “over” tinha muito rímel e blush bem marcado. Os batons de cores fortes levavam uma camada extra de brilho por cima. E as sombras tinham tons pouco discretas.
1990
E vem a reação. O fim do século é marcado pelo minimalismo. Depois da explosão da cor, a moda voltou-se para um visual mais limpo e natural. A maquiagem apenas realçava alguns pontos, as cores eram neutras, sem brilho Tecnologia e técnica ensinaram as mulheres a valorizar sua própria beleza.
HOJE E AMANHÃ

A busca agora é por uma beleza completa que combine estética, estilo e atitude. Vivemos um período de liberdade de estilos. O desafio é fugir dos estereótipos e encontrar novas referencias que reflitam a imagem que cada mulher faz de si. É a valorização do autoconhecimento e, ao mesmo tempo, da convivência harmônica com todas as culturas do mundo. Valores como feminilidade, romantismo e independência trazem de volta o luxo com sutileza. O corpo é valorizado, mas agora cada um pode criar seu próprio padrão. A maquiagem esta totalmente incorporada ao cotidiano das mulheres. Estamos cada vez mais a vontade com esta ferramenta divertida para nos deixar ainda mais femininas e sensuais. Agora, é a sua vez de desfrutar o lado lúdico da maquiagem e, ao mesmo tempo, reforçar sua confiança e auto-estima descobrindo as belas imagens que você pode criar em cada momento de sua vida.

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